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Grupo que falsificava cremes capilares de marcas famosas é preso

Mercadorias apresentavam substâncias nocivas à saúde e em concentração vedada pela Anvisa

Por Estadão Conteúdo
5 jul 2017, 17h46

O Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE-SP) e a Polícia Civil realizam nesta quarta (5), uma operação para prender uma quadrilha especializada em falsificar cosméticos e produtos capilares das marcas L’Oréal, Silicon Mix e Revlon.

Segundo as investigações, as mercadorias apresentavam substâncias nocivas à saúde e em concentração vedada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Um dos cosméticos apreendidos, por exemplo, tinha concentração de 6% de formol.

Batizada de Reparação Absoluta, a operação cumpre 20 mandados de prisão temporária e cinco de condução coercitiva, além de buscas e apreensões em 50 endereços da capital e de Franca, Sertãozinho Leme e Bariri, no interior paulista.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do MP em Franca, a organização criminosa era composta por 25 pessoas e atuava havia quatro anos. A promotoria estima que o grupo faturasse 120 000 reais por mês com a venda de produtos falsificados e que tenha arrecadado cerca de 6 milhões em todo o período.

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“Somente em vendas realizadas pela internet no período entre julho de 2015 até a presente data, foi apurado que a organização criminosa movimentou R$ 1,4 milhão, fazendo vítimas em todo o território brasileiro”, afirmou, em nota, o MP.

Até o início da tarde desta quarta-feira, o operação já havia apreendido mercadorias estimadas no valor de 500 000 reais em um dos depósitos usados pela quadrilha.

A PHS do Brasil, responsável pela comercialização dos produtos importados da marca Silicon Mix, alertou para os riscos à saúde de mercadorias de origem desconhecida e ressaltou que o selo da Anvisa na embalagem é a única garantia do consumidor sobre a procedência do produto.

Já a L’Oréal afirmou que não comenta operações policiais ou ações em curso na Justiça, mas que apoia todos os esforços das autoridades para buscar indícios de pirataria e combatê-la. “A prioridade número um da L’Oréal é a segurança dos nossos clientes”, disse a empresa, em nota. Procurada, a Revlon não havia se manifestado até a publicação desta matéria.

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