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“Foi rápido”, diz padastro que confessou ter matado menino Joaquim

Crime ocorreu há três anos em Ribeirão Preto; homem está foragido

Por Veja São Paulo
Atualizado em 27 dez 2016, 15h18 - Publicado em 28 set 2016, 10h05

O padastro do menino Joaquim Ponte Marques, morto há três anos em Ribeirão Preto, reconheceu ser o autor do crime. Desde o início, Guilherme Raymo Longo negou ter cometido o assassinato, apesar dos indícios contra ele.

Longo afirmou, em entrevista à TV Record, que matou o enteado de três anos para que o relacionamento com a mãe do garoto, Natalia Ponte, melhorasse. “Ela ia ter mais tempo para se dedicar a mim, porque realmente a criança demanda muito esforço. Eu achava que isso ia resolver”, afirmou o homem, que foi indiciado pela polícia, chegou a ficar preso por mais de dois anos, mas obteve um habeas corpus no STF e agora está desaparecido.

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A entrevista, segundo a emissora, ocorreu em um motel da cidade. Nas imagens, Longo aparece fumando e conta como estrangulou a criança. “Comprimi a lateral do pescoço para que ele desmaiasse sem dor. Foi rápido, coisa de dois, três segundos e aí ele desmaiou. Eu segurei ele por mais algum período de tempo, até não esboçar mais reação”, disse.

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Joaquim desapareceu no dia 5 de novembro de 2013 e seu corpo foi encontrado cinco dias depois no Rio Pardo, em Barretos. As análises apontaram que a causa da morte foi uma alta dosagem de insulina.

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Pouco antes do crime, Longo levou a criança para a cozinha de casa, após ela pedir um copo de leite. Foi nesse momento que lhe veio a ideia de assassiná-la. Como havia chovido muito nos dias anteriores, o autor imaginou que a cheia do rio pudesse justificar um possível afogamento.  “Eu tinha certeza que o rio estava cheio, tinha um volume bom de água”, afirmou.

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Guilherme Longo foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A mãe do menino foi denunciada por omissão de socorro. Ela também chegou a ser presa, mas foi liberada e responde ao julgamento em liberdade. 

 

 

 

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