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Flag football ganha adeptos

A versão mais leve do futebol americano tem 2 800 praticantes na capital

Por Filipe Vilicic
Atualizado em 5 dez 2016, 19h29 - Publicado em 18 set 2009, 20h29

Todo fim de semana o físico Roberto Spinelli Filho joga bola com os amigos. Mas o seu hobby é bem diferente do futebol, a paixão nacional. Para começar, em vez de ser redonda, a pelota usada tem formato oval. Os atletas não chutam, lançam-na com as mãos. Quanto ao objetivo, nada de gol. A meta é fazer um touchdown (carregar a bola até o fim do campo adversário). Spinelli pratica o flag football, variante mais calminha do futebol americano. “Com meu time, o Spartans, disputo a Liga Paulista”, conta. Ele dedica onze horas semanais a treinos e participa quinzenalmente de partidas do torneio. “É ótimo para relaxar, melhorar o condicionamento físico e fazer amigos.”

O futebol americano surgiu em meados do século XIX, como uma dissidência do rúgbi, inglês. Empurrões, ombradas e outros movimentos agressivos são usados para interromper o progresso dos atacantes. No flag football, os defensores puxam uma espécie de bandeira (flag, em inglês) presa na cintura do oponente para pará-lo. Há quem diga que está mais para a brincadeira infantil “pique-bandeira” que para futebol americano. Nos Estados Unidos, por exemplo, a variante é praticada por mulheres, para treinar crianças e como passatempo de fim de semana – assim ninguém sai machucado à toa. Por aqui, começou em parques e em universidades cerca de dez anos atrás. A Liga Paulista surgiu em 2001, a partir da iniciativa de uma turma que praticava o esporte na Praça da Paz, no Parque do Ibirapuera. Era formada por cinco equipes, com não mais de sete jogadores cada uma. Hoje são vinte, com no mínimo dezesseis integrantes. As partidas ocorrem aos domingos em Valinhos, em Sorocaba e em São Paulo, no Campo de Treinamento da Portuguesa, na altura do quilômetro 17 da Rodovia Ayrton Senna. O campo tem quase um terço do tamanho de um de futebol.

Estima-se que haja 4 000 adeptos no estado, dos quais 70% deles moram na capital. “Ainda somos amadores, mas em três ou quatro anos viraremos profissionais”, acredita o jornalista Daniel Miura, presidente da liga. “O número de esportistas cresce 15% ao ano e já existem times apoiados por grandes clubes, como o Corinthians e o Palmeiras.” Todos os anos, as equipes recrutam interessados em uma peneira organizada pela Liga Paulista (informações em https://www.lpfa.com.br).

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