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Nas férias, Hopi Hari fecha um terço de suas atrações

Na última quinta-feira, visitantes encontraram quinze das 48 atrações do parque fechadas

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h53 - Publicado em 17 jan 2015, 21h40

 

“Você precisa ver, tem um monte de brinquedo fechado aqui”, reclama uma adolescente, ao telefone, durante visita ao parque de diversão Hopi Hari, em Vinhedo, interior de São Paulo. Na quinta-feira (15), quinze das 48 atrações do local exibiam um cartaz informando que estavam “temporariamente” fechadas em pleno período de férias.

A notícia desaponta crianças e visitantes de primeira viagem. No site do parque, o serviço de manutenção em algumas atrações está agendado até o dia 1.º de fevereiro.

Avisos na fila para compra de ingressos e na porta do Hopi Hari já indicavam que os brinquedos não estavam à disposição dos frequentadores. Ao serem questionados, funcionários diziam apenas que os equipamentos estavam em manutenção, mas não informavam o prazo de reabertura.

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Entre as atrações indisponíveis estavam as mais radicais do parque, como o Evolution e o Ekatomb, alguns brinquedos aquáticos e um dos principais símbolos dos parques de diversão: a roda-gigante, batizada na língua do Hopi Hari como Giranda Mundi.

“É a minha primeira vez aqui. Se é para fazer manutenção, deveriam ter feito antes das férias. O Playcenter, antes de fechar, estava com mais brinquedos funcionando. Estou indignada, o ingresso deveria ter 30% ou 40% de desconto”, afirmou a advogada Neiva Santos, de 42 anos, que visitou o local com o marido e os três filhos.

Marido de Neiva, o professor Marcos Rogério dos Santos, de 46 anos, notou diferença no parque. “Vim há dois ou três anos e todas as atrações estavam funcionando. Achei estranho o Rio Bravo estar fechado. A água é circular, não se perde.”

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Assessora técnica do Procon, Leila Cordeiro disse que o visitante que se sentir lesado pode reclamar com o parque ou apresentar as queixas para o órgão de defesa do consumidor. “A empresa tem de ter qualidade do serviço prestado. Se o consumidor se sentiu prejudicado e achou que estava em um parque abandonado, pode reclamar diretamente para a empresa. Caso não consiga obter resposta, pode vir ao Procon.”

Marco Antonio Araujo Junior, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil seccional São Paulo (OAB-SP), afirmou que o parque está dentro da lei por anunciar a situação das atrações em seu site e em cartazes. “O incorreto seria não informar que o brinquedo não está funcionando.”

Em nota, o Hopi Hari informou que segue um cronograma de manutenção das atrações de acordo com a legislação e com recomendações do fabricante. A revisão é periódica (anual, mensal, semanal e diária). O parque explicou ainda que as interrupções de funcionamento dos brinquedos podem ter longa duração ou curtos intervalos durante seu período de atividade. A empresa afirmou que aguarda “elementos filtrantes” para reativar o Rio Bravo e destacou que todas as informações sobre o funcionamento estão em seu site.

(Com Estadão Conteúdo)

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