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Família e noiva de economista assassinado organizam ato contra violência

Manifesto está marcado para esta sexta (10), após missa de sétimo dia. Outras famílias cujos filhos foram mortos estarão presentes

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 13h59 - Publicado em 8 out 2014, 23h02

A família e a noiva do economista Thiago de Osti Cardoso Lopes, de 29 anos, assassinado durante uma tentativa de assalto quando voltava de uma degustação de comidas para seu casamento, organizam ato nesta sexta (10), após a missa que marca o sétimo dia de sua morte.

+ Já haviam tentado furtar carro de noivo morto na Vila Prudente

O manifesto será organizado após a cerimônia religiosa, que está agendada para as 19h30 na Paróquia Santo Emídio, no Largo da Vila Prudente, Zona Leste da cidade. A família pede para que o público compareça com uma camiseta branca, calça preta e uma vela.

Chamado de Movimento Thiago Vivo, o grupo formado por familiares e amigos do economista criou nesta nesta (08) uma página no Facebook que já conta com mais de 400 pessoas. “Queremos justiça, para que o Thiago seja lembrado como uma pessoa que representa a mudança”, diz a noiva do economista, que prefere não se identificar. Até o momento, nenhum dos três bandidos responsáveis pela morte de Thiago foi preso.

Sensibilizados com a perda da família, os pais do estudante Victor Hugo Deppman, de 19 anos, morto na porta de casa durante uma tentativa de assalto em 9 de abril de 2013, a advogada Marisa Rita Deppman e o comerciante José Valdir Deppman, garantiram presença na missa.

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A noiva de Thiago conta que ele havia pedido sua mão em casamento há cerca de dois meses. A data da cerimônia estava marcada para 3 de outubro de 2015, na capela da PUC. No dia de sua morte, eles haviam acabado de provar os doces e salgados que seriam servidos no evento. Ela seguiu para sua casa em outro carro, enquanto o noivo e a mãe foram para a casa deles, na Vila Prudente.

“Foi um dia bem tranquilo e estávamos muito felizes. Ele falava muito do casamento, era uma pessoa positiva e animada. Fazia diferença na vida das pessoas”, conta a noiva.

De acordo com ela, o noivo havia passado por uma tentativa de assalto dez dias antes de ser morto. Na ocasião, alguns ladrões tentaram furtar o carro do economista, um Fiat Punto branco, mas não conseguiram. “Depois disso, ficamos ligados. Ele andava mais preocupado e estávamos tomando medidas preventivas”, revela. “Minha ficha ainda não caiu. Acho que só vai cair quando eu precisar voltar à realidade.”

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