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Estudante da PUC que foi baleado recebe alta do hospital

Bruno Pedroso Ribeiro levou um tiro no pescoço e ficou internado por 14 dias

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 15h57 - Publicado em 28 Maio 2013, 16h53

O estudante Bruno Pedroso Ribeiro, de 23 anos, baleado no dia 14 de maio nos arredores da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), onde estuda relações internacionais, recebeu alta na noite desta segunda-feira (27). Ele passou por pelo menos duas cirurgias e ficou internado por duas semanas no Hospital das Clínicas (HC).

Bruno foi baleado no pescoço por volta de 20h15, depois de já ter entregado o celular ao assaltante. Logo nos primeiros dias, seus colegas da PUC organizaram uma camapanha via redes soiais para conseguir doações de sangue.

O estudante participava de um grupo de pesquisas sobre violência e criminalidade. Em 2011, o ele publicou, inclusive, o artigo “Engessando conceitos: a ascenção do crime e a imobilidade do estado”, no qual discute a legitimidade de facções criminosas dentro de favelas e comunidades brasileiras.

Na semana passada, Bruno publicou um recado no Facebook agradecendo o apoio de amigos e familiares.

“Galera, muitíssimo obrigado por todas as mensagens! Nunca imaginaria em toda a minha vida que tinham tantas pessoas desejando tão bem por mim. Vocês nao têm noção o quanto isso foi ótimo, foi e estão sendo os piores dias da minha vida. Quando eu vi a minha família e fiquei sabendo de todo o carinho de todos os meus amigos, as visitas, cartas, doações de sangue, mensagens e tudo mais, foi uma das melhores sensações que tive. Achei que umas 10 pessoas viriam, não que houvesse essa mobilização fantástica, gente… Sério… Demais… Muito obrigado pela força, amo vocês, vamo que vamo que é nóis! Da mesma forma como vocês estiveram comigo nesse momento, podem ter certeza que eu estou e estarei aqui sempre por vocês.”

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Outros casos

O crime contra Bruno é o terceiro caso em São Paulo envolvendo estudantes universitários em menos de dois meses.

No dia 10 de de abril, o estudante Vitor Hugo Deppman, de 19 anos, foi morto na porta do prédio onde morava no Tatuapé, na Zona Leste. O jovem levou um tiro na cabeça depois de entregar o celular e a mochila ao assaltante que o abordava. O criminoso tinha 17 anos e se apresentou à polícia três dias antes de seu aniversário. O caso gerou grande comoção e fez com que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) levasse à Brasília um projeto para a diminuição da maioridade penal.

No dia 11 de maio, o estudante de Psicologia Renan Ardito Rosa, de 22 anos, morreu após ser esfaqueado quando saía de uma festa do Mackenzie, no bairro do Limão, na Zona Norte. Renan foi atingido duas vezes. Ele chegou a ser levado para o hospial, mas não resistiu e morreu.

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