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Guarda civil encontra cabeça em saco de lixo na Praça da Sé

Policia Civil investiga se o membro pertence ao corpo achado esquartejado, dentro de sacos lixo espalhados ao redor do Cemitério da Consolação, no domingo (23)

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 15h03 - Publicado em 27 mar 2014, 14h15

Policiais da Guarda Civil Metropolitana (GCM) encontraram  uma cabeça dentro de um saco plástico na manhã desta quinta (27), ao lado de um espelho-d´água na Praça da Sé, no centro. Os agentes foram alertados por um pedestre que reparou uma grande concentração de moscas no local. Uma equipe de investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) tenta identificar se ela pertence ao corpo achado esquartejado em sacos próximo ao cemitério da Consolação, em Higienópolis, no último domingo (23), já que a cabeça é de um homem branco, com idade por volta de 35 e 40 anos, cabelos escuros e bigode, caracteristicas que têm semelhanças com as outras partes já localizadas.

+ Vídeo mostra suspeito de ser o esquartejador

O delegado Itagiba Franco, titular do DHPP, disse acreditar que a cabeça -com um ferimento e em estado de decomposição- seja do corpo encontrado em Higienópolis, mas só o trabalho do IML vai identificar. A polícia também acredita que o órgão foi deixado no local nesta quinta. Em depoimento à polícia, o morador Paulo Ferreira Pimentel disse que achou a cabeça quando procurava comida na praça. Ela foi levada por agentes do IML às 14h. Um laudo para confirmar se o membro pertence ao corpo encontrado no domingo deve ser divulgado até esta sexta (28).

O pai de um homem desaparecido esteve no instituto para fazer a identificação, mas, segundo os investigadores, descartou que a cabeça fosse do filho. De acordo com o delegado Itagiba Franco, o DHPP ampliou a busca por pistas sobre o crime para a região do Brás, após receber uma denúncia.  

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Até a noite de quarta, a Polícia Civil analisava imagens de câmeras de segurança da região de Higienópolis na tentativa de identificar o autor do crime. Uma das imagens obtidas pelos investigadores mostra o suspeito de perfil, em um ângulo que pode ajudar a reconhecer o homem. A hipótese do assassinado ter sido praticado pelo seguidor de alguma seita satânica não foi descartada. 

+ DHPP não descarta que assassino seja membro de uma seita satânica

O caso

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Por volta das 9h de domingo (23), um catador de papel encontrou em um saco de lixo duas pernas e dois braços humanos decepados. A sacola estava na esquina da Rua Sergipe com a Rua Sabará, em Higienópolis, em frente ao Cemitério da Consolação. Assustado, ele pediu a ajuda de um comerciante, que chamou a polícia. Mais tarde, por volta do meio-dia, um tronco foi achado na região, na esquina da Rua Mato Grosso com a Rua Coronel José Eusébio. Os policiais também encontraram nas sacolas plásticas um vestido. Apesar disso, o corpo provavelmente é de um homem, que media entre 1,85 e 1,90 metro de altura.

Uma pessoa encapuzada apareceu nas imagens de uma câmera de segurança da Guarda Civil Metropolitana. Ele empurrava um carrinho de feira. No momento em que deixou o objeto, porém, as imagens não captaram seu rosto. Além da qualidade do equipamento ser ruim, ele ficou entre um poste e uma placa de trânsito, o que atrapalhou a identificação. Um par de sapatos que foi encontrado perto do carrinho.

O delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), explica que as pontas dos dedos e parte da pele do tórax foram arrancadas para dificultar o trabalho da perícia. “Já vi casos parecidos, mas este impressiona por causa dos detalhes. A pessoa agiu para dificultar o trabalho da polícia.” O delegado também pretende ouvir comerciantes da região para conseguir alguma informação.

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