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‘Espoleta’, novo espetáculo da Banda Mirim, estreia no Sesc Consolação

Com onze artistas, banda que surgiu em 2005 retorna aos palcos com peça infantil

Por Luiz Fukushiro
Atualizado em 5 dez 2016, 18h46 - Publicado em 28 Maio 2010, 23h09

Não é comum encontrar grupos de teatro infantil tão grandes como a Banda Mirim. Entre atores, instrumentistas e artistas de circo, onze pessoas ocupam o palco — e outras três atuam nos bastidores. Quem os vê dispersos antes de um ensaio pode ficar com a impressão de que pouca coisa produtiva sai dali. “Vamos nos concentrar, gente?”, convoca o diretor, Marcelo Romagnoli, e daí se entende por que a trupe bolou interessantes e elogiados espetáculos. O processo criativo é coletivo, mas cada um investe na sua área: música, teatro e circo. Sem brigas, garantem. Assim nasceu sua quarta peça, ‘Espoleta’, que estreia no sábado (5) no Sesc Consolação. Com base num texto de Romagnoli, a compositora Tata Fernandes deu vida às canções, arranjadas em conjunto pelos instrumentistas. 

Divulgação

Felizardo, de 2005: espetáculo bem recebido por público e crítica

A Banda Mirim surgiu em 2005, já nesse clima de “bagunça que dá certo”. Naquele ano, durante a concepção do primeiro espetáculo, ‘Felizardo’, um foi chamando o outro, e eles viraram um grupo tamanho-família. Em alguns casos, literalmente — a flautista Simone Julian é casada com um dos atores, Alexandre Faria. O espetáculo foi bem recebido por público e crítica. Dois anos mais tarde, lançaram ‘O Menino Teresa’, monólogo em que a atriz Claudia Missura era uma menina curiosa para experimentar ser garoto por um dia. Outro sucesso. A trupe voltou, completa, no musical caipira ‘Sapecado’, de 2008, em que mesmo quem não era ator tinha de interpretar. “O Marcelo escreve pensando nas nossas limitações”, explica Tata Fernandes, violonista. Em ‘Espoleta’, Claudia volta a ocupar o papel principal. Será um menino que arranja uma série de confusões com um barão, enquanto este se desdobra para montar uma ópera.

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Mais difícil que coordenar essa galera é conseguir reunir todo mundo para ensaiar, trocar ideias e definir detalhes das peças. Isso se deve a outra particularidade do grupo: cada integrante se dedica a atividades paralelas à carreira. O cantor Rubi e a flautista Simone Julian, por exemplo, tocam na Banda Glória. “Ninguém entende como conciliamos as agendas”, diz o ator Edu Mantovani.

 

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