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Cinco perguntas para o lutador Vitor Belfort

Uma das principais estrelas do UFC SP, atleta fala da experiência como treinador e da expectativa para a luta neste sábado

Por Marcus Oliveira
Atualizado em 1 jun 2017, 17h53 - Publicado em 18 jan 2013, 13h18

O UFC SP promete esquentar o Ginásio do Ibirapuera neste sábado (19). Um dos grandes nomes do evento, Vitor Belfort, 35, desembarcou na cidade na terça, após fazer todo o treinamento para o combate contra o inglês Michael Bisping em Miami.

Acompanhado da esposa Joana Prado, e os três filhos, Davi, Victoria e Kyara, Belfort mora atualmente em Las Vegas e agora cumpre até sexta a agenda oficial do UFC. “A família é a que mais luta durante a preparação”, confessa Joana.

+ Ainda há ingressos para o UFC São Paulo

Tendo a responsabilidade de fazer o principal embate do evento, Vitor está longe do octógono desde 22 de setembro de 2012, quando foi finalizado pelo americano Jon Jones. “Não venho de uma derrota, mas sim de uma quase vitória. Isso não me atrapalha em nada”, diz, confiante.

Um dos grandes responsáveis pelo sucesso do esporte no Brasil, Belfort entrou no MMA aos 19 anos, passou pelo extinto Vale-Tudo e apostou desde sempre na popularização do UFC.  “Com 17 anos de carreira, ver que o esporte ganhou uma dimensão como a de agora é uma alegria muito grande. Acreditei quando ninguém acreditava”, afirma.

O lutador está atualmente na terceira posição dos médios (mesma categoria de Anderson Silva) de acordo com o ranking do site MMAWeekly. Um de seus últimos projetos foi como técnico do The Ultimate Fighter: Brasil, reality de MMA exibido pela Globo. Ao fim do programa, Belfort machucou a mão, por isso não lutou contra Wanderley Silva, o outro técnico da atração, derrotado por ele no último UFC realizado em São Paulo, em 1998.

Em uma rápida pausa nos treinos, Vitor Belfort falou à VEJA SÃO PAULO sobre suas expectativas para enfrentar Bisping.

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VEJA SÃO PAULO — Como está sendo o processo para essa luta?

Vitor Belfort — Maravilhoso. Cada dia eu supero um obstáculo. Dormir, acordar, comer, estar com a minha família. Tudo na minha vida é um treino. Treino é uma repetição, quanto mais faço, melhor eu fico. Passo de quatro a seis horas por dia na academia. Como de três em três horas, alimentação balanceada pela equipe. Tenho uma pessoa que me ajuda nessa parte de seguir um cronograma.

VEJA SÃO PAULO — E tem analisado o Michael?

Vitor Belfort — Quando você foca no problema, ele cresce. Eu foco na solução. Não foco muito no oponente, é um erro fazer isso e muita gente faz. Eu estudo o que ele tem de bom, mas foco no meu preparo e em tudo que posso melhorar em mim.

VEJA SÃO PAULO — Então não tem acompanhado as provocações que ele tem feito na mídia?

Vitor Belfort — Eu não ligo e nada me afeta. O que ele pensa e sai na mídia, quando a grade fecha no octógono é só a minha habilidade contra a dele. Depois, a provocação acaba. Tudo é um jogo. Cada um joga de um jeito, eu jogo de uma maneira bem diferente da dele.

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VEJA SÃO PAULO — Você vem de uma derrota no UFC 152, isso atrapalha ou te incentiva mais para o UFC SP?

Vitor Belfort — Não venho de uma derrota, mas sim de uma quase vitória. Isso não me atrapalha em nada. Não alimento nada que possa me trazer um pensamento ruim. É um treinamento para a minha vida.

VEJA SÃO PAULO — Aos 35 anos, você pretende lutar por mais quanto tempo? Há planos de pendurar as luvas?

Vitor Belfort — Não penso nisso agora. Minha maior luta é viver. Com meus princípios, influenciar gerações, passar para os jovens tudo que sei, mostrar que é possível ser um profissional digno do esporte. Pretendo, sim, vestir as luvas no dia 19 de janeiro e não há data para pendurar nada.

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