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Em meio à crise, Alckmin receberá prêmio por gestão hídrica em SP

Governador será laureado pela Câmara Federal com um diploma, uma medalha e uma estatueta Lúcio Costa

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h02 - Publicado em 23 set 2015, 15h49

Em meio a uma crise hídrica que provoca há mais de um ano cortes no abastecimento de água à população da Grande São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) será premiado pela Câmara dos Deputados por causa da sua gestão nas áreas de saneamento e recursos hídricos no estado.

Qual será a sua estratégia para solucionar a crise hídrica?

O tucano foi eleito um dos vencedores do “Prêmio Lúcio Costa de Mobilidade, Saneamento e Habitação”, criado neste ano pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, com o objetivo de “reconhecer as iniciativas que buscam a melhoria da vida dos cidadãos no que diz respeito ao dia a dia das cidades”, segundo informações da Agência Câmara.

Alckmin foi indicado ao prêmio pelo deputado federal João Paulo Papa (PSDB-SP), membro da comissão e ex-diretor da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) durante o mandato anterior do governador (2011-2014). A eleição é por votação entre os parlamentares do colegiado, formado por 16 deputados.

Além do tucano, também foram eleitos na categoria “Personalidades” o ex-governador do Paraná e ex-prefeito de Curitiba, Jaime Lerner, pelo modelo de mobilidade urbana, preservação de áreas verdes e de reciclagem implantados na capital paranaense, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), pela revitalização da região Portuária do Rio.

Os três serão agraciados com um diploma de menção honrosa, uma medalha e a estatueta Lúcio Costa, criada e produzida pelo artista, escultor e músico Edgar Duvivier. A premiação ocorrerá no dia 13 de outubro na Câmara.

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A escolha dos vencedores ocorreu no dia 14 de setembro, cerca de um mês após a divulgação, pelo estado, de um relatório técnico do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) atribuindo a gravidade da crise hídrica paulista à “falta de planejamento das ações da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos” do governo estadual.

A crise foi anunciada pela Sabesp no fim de janeiro de 2014 por causa do baixo volume de armazenamento de água no Sistema Cantareira, manancial que abastecia quase metade da Grande São Paulo. O governo Alckmin afirma que a crise foi provocada pela pior seca em 84 anos de registros.

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Desde então, lançou um programa de incentivo na conta para a população economizar água, remanejou água de outros sistemas, fez obras para buscar novas captações e ampliar as existentes e adotou um racionamento por meio da redução da pressão e do fechamento manual da rede, o que deixa diversos bairros sem água a maior parte do dia.

Defesa

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O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, defendeu em nota a gestão da crise hídrica feita pelo governador Geraldo Alckmin mesmo antes de assumir o cargo, em janeiro de 2015, a convite do tucano.

“Como presidente do Conselho Mundial da Água, acompanhei de perto as consequências desta seca sem precedentes que atingiu a região Sudeste em 2014. E posso afirmar com convicção que a condução da crise por parte do governo de São Paulo e da Sabesp foi absolutamente irrepreensível, dentro dos mais rigorosos padrões técnicos. Por isso, aceitei o desafio de dar continuidade a este trabalho agora em 2015”, afirmou.

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“Campanhas de conscientização, estímulos financeiros e grande adesão da população; manobras de interligação de sistemas e obras emergenciais para aumentar a oferta de água em tempo recorde, entre outras medidas, mostram que o Governo de São Paulo agiu, e segue agindo, sob a liderança do governador Geraldo Alckmin, com competência e responsabilidade para assegurar o abastecimento da população, apesar das adversidades”, completou.

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