Apartamentos de prédio onde ocorreu desabamento custam 6 milhões
Empresa do famoso designer francês Philippe Starck assina o visual do empreendimento de luxo próximo à Avenida Brigadeiro Faria Lima
O projeto do edifício residencial de luxo na Vila Olímpia cujo estande de visitação desmorou na manhã desta sexta (22) é fruto de uma parceria da construtora Cyrela com o estúdio inglês Yoo, que tem entre os sócios o renomado designer francês Philippe Starck. Uma pessoa morreu e seis ficaram feridas no episódio.
O projeto arquitetônico leva a assinatura de Jonas Birger, conhecido no ramo por desenvolver projetos importantes como a reurbanização do Vale do Anhangabaú, no centro, e o Hospital Albert Einstein.
O One Sixty tem localização privilegiada, em uma esquina com a Avenida Brigadeiro Faria Lima, local que possui um dos metros quadrados mais caros do país. O empreendimento imobiliário terá uma única torre, num terreno de quase 6 000 metros quadrados de área, que compreenderão 55 apartamentos com tamanhos que vão de 270 a 340 metros quadrados, com até cinco suítes.
O interessado em ocupar um dos prédios mais luxuosos da cidade terá que desembolsar a partir de 6 milhões de reais, sem falar nas duas coberturas duplex, que não custam menos que 40 milhões de reais cada. A previsão de conclusão é 2019.
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O estande onde ocorreu o desabamento estava desativado desde a última quarta (20), segundo informou a Cyrela. O imóvel tinha dois andares e era uma construção representativa de um dos apartamentos, sustentada por estruturas metálicas, ou seja, não era uma obra definitiva.
Como é de praxe no ramo imobiliário, o “apartamento modelo” é disponibilizado para que os clientes possam conhecer o projeto final nos mínimos detalhes. Segundo as primeiras informações, a causa do desabamento do teto teria sido o excesso de peso no local.
Das sete vítimas, seis ficaram feridas e foram levadas para os prontos-socorros da Lapa e da Vergueiro e uma vítima não resistiu, falecendo no local. O homem seria Antonio Soares Nascimento, de 40 anos, segundo a Defesa Civil. Todos seriam funcionários que trabalhavam na desmontagem da estrutura.
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Em nota, a Cyrela ressaltou que “lamenta profundamente o ocorrido”, e que “toda a assistência será prestada às vítimas e às famílias, bem como irão auxiliar as autoridades na investigação dos fatos”.