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Dinorá Floriani: rim do pai, de 65 anos, salvou a sua vida

Professora universitária vive nova vida desde julho

Por Daniel Bergamasco
Atualizado em 5 dez 2016, 17h42 - Publicado em 15 out 2011, 00h50

“Algo que ficou claro após meu transplante de rim, em julho, são as coisas que quero e as que não quero da vida. Sou professora universitária, divido meu tempo entre grupos de pesquisa na USP e aulas que dou na Univali, em Santa Catarina. Gosto do que faço, mas não pretendo mais aceitar nenhuma oferta de trabalho, por exemplo, ou ficar tensa em exagero, deixando o bem-estar de lado. Foi num momento de stress que começou a se manifestar minha nefropatia autoimune genética, doença que inflama os rins. Depois de quatro anos do doutorado em comércio exterior, entre São Paulo, Paris e Estados Unidos, eu estava nervosa com o prazo para terminar a tese. A saúde não ia muito bem, meu corpo inchava. Deixei para resolver isso depois da defesa. Assim que concluí essa história, passei muito mal, com enjoos e pressão altíssima. O transplante seria a solução. Ao contrário de quem precisa de um coração ou pâncreas, poderia tentar um doador vivo, sem precisar entrar em fila de espera. Meu pai, de 65 anos, era compatível, e assumiu a missão. Fiquei nervosa por colocá-lo numa sala de cirurgia, sabendo do risco de vida para o doador (cerca de 1%). Por sorte, ele se recuperou bem. Fiquei mais um tempo internada no Sírio-Libanês, porque o rim dele demorou a se acomodar no meu corpo, talvez por eu ser pequena. Psicologicamente, é um processo difícil. Mas tenho a sensação de que eu precisava passar pela experiência. A vida é muito mais bonita do que eu achava antes.”

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