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Detentos envolvidos em incêndio são transferidos de unidade

Presos que lideraram a rebelião desta segunda (25) no Cadeião de Pinheiros deverão ser internados em "regime disciplinar diferenciado"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 jul 2017, 15h52 - Publicado em 25 jul 2017, 15h44

Os detentos diretamente envolvidos no incêndio que atingiu na segunda-feira (24) o Centro de Detenção Provisória (CDP) I, no Cadeião de Pinheiros, na Zona Oeste, foram transferidos para outra unidade. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), o novo local não pode ser informado por questões de segurança.

Por meio de nota, a SAP afirmou que vai solicitar que os presos considerados líderes do movimento sejam internados em  regime disciplinar diferenciado.

O caso, chamado pela secretaria de “ato de indisciplina”, aconteceu no início da tarde de segunda, quando presos atearam fogo em colchões. Eles também abriram um buraco entre os pavilhões I e IV e algumas celas foram danificadas. Os bombeiros chegaram por volta das 12h30. O Grupo de Intervenção Rápida foi acionado e entrou na unidade para restabelecer a ordem.

Segundo a SAP, ninguém foi feito refém, mas alguns presos ficaram feridos. Eles foram atendidos na enfermaria da própria unidade. O custo da reforma ainda está sendo levantado pelo departamento de engenharia da pasta. Na manhã desta terça (25), era possível ver caminhões carregados de lixo e restos de colchões deixando o local.

A administração do CDP instaurou Procedimento Apuratório e disciplinar para elucidar os fatos.

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Em entrevista ao G1, a mãe de um dos detentos disse que o motivo do ato seria a chegada de mais presos ao cadeião. Atualmente, o CDP enfrenta uma superlotação. São 4 942 detentos para apenas 2 176 vagas. O setor Pinheiros I, onde aconteceu a rebelião, no momento abriga 1383 presos, mas só tem 521 vagas.

Sobre a questão, a SAP informou que o governo estadual tem investido na ampliação de vagas de regime semiaberto e  que está em andamento o chamado Plano de Expansão de Unidades Prisionais. “Desde o início desse plano, a SAP entregou aproximadamente 20 000 vagas. Até o momento foram inauguradas 24 unidades e outros quinze presídios estão em construção”, informou. Disse ainda que “o Estado investe maciçamente na adoção de penas alternativas ao encarceramento – hoje, mais de 12 000 pessoas prestam serviços à comunidade, medida essa que substitui a prisão”.

 

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