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Corujão da Cirurgia realiza mais de 2755 procedimentos

Iniciado em maio, programa pretende acabar com fila de 68 000 pacientes; sete hospitais participam com horários ampliados

Por Adriana Farias
Atualizado em 21 jul 2017, 18h47 - Publicado em 21 jul 2017, 18h46

O Corujão da Cirurgia, plano da gestão João Doria (PSDB) para zerar a fila de 68 000 pessoas que necessitam de operações médicas, teve sua primeira fase iniciada no final de maio. Até a última quinta-feira (20), foram realizadas 2755 intervenções ginecológicas e gerais. Os pacientes que aguardam sua vez esperam, em média, há um ano e meio pelo procedimento.

No início do programa, os cadastrados eram atendidos em cinco centros médicos com horário estendido. Hoje, são sete. Os endereços que possuem centros cirúrgicos funcionando no horário noturno ou 24 horas por dia são: Vila Maria, na Zona Norte; Doutor Arthur Ribeiro de Saboya e Campo Limpo, na Zona Sul; e Santo Antônio, Benedito Monte Negro, Dr. Alexandre Zaio e Tatuapé, na Zona Leste.

Outros, que atendem em horários normais, são: M’Boi Mirim, na Zona Sul; Menino Jesus, no centro; Mário Degni, na Zona Oeste; José Soares Hungria, na Zona Norte; e Ignácio Proença de Gouvêa, Tide Setubal, Cidade Tiradentes, Waldomiro de Paula e Alípio Correa Neto, na Zona Leste.

“Percebemos que não ia dar para realizar os procedimentos em todos os dias da semana, então preferimos ampliar o número de hospitais para atender a demanda”, disse a VEJA SÃO PAULO o secretário municipal da Saúde, Wilson Pollara.

Médico Wilson Pollara
O médico e secretário da Saúde Wilson Pollara: ampliação do número de hospitais cadastrados para dar conta da demanda por cirurgias (Reprodução)

No início de maio, a prefeitura deu início à organização das filas e à checagem de quem realmente ainda precisava da cirurgia – 1 300 não necessitavam mais. Ao menos 15 384 pacientes já foram contatos pelas equipes do Alô Saúde para começar os trâmites.

O programa foi dividido em quatro etapas, com expectativa de duração de quatro meses cada uma. Assim, a municipalidade pretende em um ano e meio zerar a espera e, simultaneamente, atender as novas solicitações. “Para essa primeira fase [cirurgias ginecológicas e gerais], nos deparamos com uma fila de 26 000 pessoas”, afirma Pollara. “A ideia agora é aumentar a oferta de serviços também no período da manhã.”

As próximas etapas envolverão intervenções urológicas, cirurgias ambulatoriais e, por fim, procedimentos ortopédicos. “Estamos negociando preços melhores de equipamentos e próteses, mas já adiantamos 29 cirurgias urológicas”, explica o secretário.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a verba destinada ao Corujão da Cirurgia é de 15 milhões de reais vindos do próprio orçamento da pasta. Os custos envolvem também plantão extra para cirurgiões, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais. Médicos também estão recebendo até 10% a mais para cada procedimento extra realizado além do previsto.

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Não houve nenhum convênio com hospitais particulares como aconteceu com o Corujão da Saúde, voltado a consultas e exames. “Se existir alguma complicação e o paciente necessitar de UTI, ficaria arriscado para a prefeitura assumir o custo disso com um centro particular”, diz Pollara.

CORUJÃO DA SAÚDE

Com relação ao Corujão da Saúde, realizaram-se ao todo 783 724 exames desde o início do programa, em 10 de abril. Desse total, 64% referem-se a ultrassom, 3,3% a densitometria óssea, 4% a ressonância nuclear magnética, 8% a tomografia, 16% a mamografia e 5% a ecocardiografia.

“Hoje, a fila de espera para se fazer um exame acaba zerada no próprio mês. Estamos com 90 307 pessoas entrando no sistema, mas outras 94 818 saindo, ou seja, existem mais vagas do que pessoas entrando”, garante Pollara.

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