Consultor financeiro coleciona itens da família Matarazzo

Entre os 300 artigos de seu acervo, destaca-se uma ambulância de 1980

Por Alexandre Nobeschi (com reportagem de Adriana Farias e Alessandra Freitas)
Atualizado em 5 dez 2016, 12h30 - Publicado em 9 Maio 2015, 00h00

**1/4** Vignoli com a ambulância Caravan: fabricada em 1980, pertencia à Química Matarazzo S/A *(Mario Rodrigues)*

**2/4** Medalha de prata: com a efígie do patriarca Francisco Matarazzo, a peça foi distribuída em 1954 para o lançamento de um projeto onde hoje é o Palácio dos Bandeirantes *(Mario Rodrigues)*

**3/4** Livro da morte: feita pela família, a obra reúne informações sobre a morte de Ermelino Matarazzo, em uma cidente de carro na Itália, em 1920 *(Mario Rodrigues)*

**4/4** Lata de açúcar: a caixa com tabletes de açúcar era um exemplo do domínio de manufatura dos Matarazzo. O produto e a embalagem eram feitos por eles *(Mario Rodrigues)*

Se depender do consultor financeiro José Antonio Penteado Vignoli (foto), de 53 anos, a história da tradicional família Matarazzo não cairá no esquecimento. Há mais de três décadas ele coleciona itens de membros do clã, responsável pela construção do maior conglomerado industrial da América Latina no início do século XX.

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Entre os 300 artigos amealhados por Vignoli, um dos mais curiosos é a ambulância Caravan fabricada em 1980 que pertencia à Química Matarazzo S/A. Os objetos estão divididos entre sua casa na região central e um galpão no centro. Para vê-los, no entanto, só quando há convites de instituições. “As pessoas não têm noção do que os Matarazzo representaram porque não se preservou a história”, lamenta o colecionador.

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