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Área da chacina era patrulhada por policial militar que foi morto

Criminosos usaram dois carros e uma moto para efetuar disparos; governo reforçou policiamento em Osasco e Barueri após dezoito mortes

Por Veja São Paulo (com Estadão Conteúdo)
Atualizado em 5 dez 2016, 12h10 - Publicado em 15 ago 2015, 11h48

Após a chacina que matou dezoito pessoas na noite de quinta (13) em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, a Secretaria da Segurança Pública reforçou a segurança nas duas cidades. Cerca de oitenta policiais da Rota, Força Tática e Comando de Operações Especias passaram a madrugada nos locais dos crimes e permanecerão ali neste sábado (15).

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Os autores da maior chacina da história de São Paulo escolheram para agir locais que correspondiam a áreas de patrulhamento do cabo Avenilson Pereira de Oliveira, de 42 anos. Os bandidos também procuraram pessoas com antecedentes criminais e estariam usando coturnos. Seis das vítimas tinham passagem pela polícia. “Estamos analisando se há relação disso com os fatos”, disse o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes.

Para ele, no entanto, perguntar sobre o passado criminal e usar coturno é “típico de quem quer fingir que é um policial”. Moraes admitiu que entre as principais linhas de investigação está uma represália em função do assassinato do cabo da PM em Osasco. Moradores e comerciantes que preferiram não se identificar, por medo de represálias, contaram que o “cabo Pereira” era conhecido na região.

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Em entrevista nessa (14), Moraes disse que a polícia identificou um Peugeot na cor prata e uma moto preta. Em Osasco, os criminosos fizeram disparos a partir desses dois veículos. Um terceiro carro, um Sandero prata, foi usado em Barueri. Ainda de acordo com Moraes, as investigações levam a crer que pessoas diferentes, mas pertencentes a um mesmo grupo, praticaram os dois ataques.

 

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O governo do estado afirma que não descarta a participação de policiais na chacina. Uma “força tarefa” foi organizada para investigar os crimes e a Corregedoria da Polícia Militar entrará no caso se confirmarem o envolvimento de oficiais.

A secretaria analisa a hipótese de os crimes terem relação com as mortes de um policial militar, em Osasco, na última sexta (7) e de um guarda civil, em Barueri, na quarta (12). “Não descartamos nenhuma hipótese”. Das seis primeiras vítimas identificadas, cinco tinham antecedentes criminais.

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Nas cenas dos assassinatos ocorridos na noite de quinta, foram encontrados projéteis de pistola 9 milímetros, o mesmo tipo usado pelas Forças Armadas, e de armas com os calibres 38 e 380, utilizadas pela Guarda Civil. A polícia também analisa a possibilidade da chacina ter relações com o tráfico.

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