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Dez lugares que ajudaram a mudar a cara do centro

Casas de espetáculos, espaços de arte e endereços gastronômicos transformam a área central e a colocam na rota do paulistano em busca de diversão

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 jan 2018, 08h08

Casa de Francisca

Trocar os Jardins pela esquina da Rua Quintino Bocaiuva com a Direita poderia parecer arriscado demais anos atrás. Em fevereiro de 2017, porém, quando a casa de shows se mudou para o charmoso Palacete Teresa Toledo Lara, erguido em 1910, o público comemorou. O espaço, todo restaurado, passou a abrigar mais músicos no palco e a plateia quadruplicou. Rua Quintino Bocaiuva, 22, ☎ 3052-0547.

Sesc 24 de Maio

Sesc 24 de Maio: uma das principais novidades do centro (Rogério Albuquerque/Veja SP)

Com investimento de 120 milhões de reais, a unidade, inaugurada em agosto no prédio onde funcionava até o fim dos anos 90 a loja de departamentos Mesbla, tem projeto do premiado arquiteto Paulo Mendes da Rocha. No 13º andar, com vista privilegiada para o skyline da cidade, a piscina de 25 metros é um dos principais chamarizes. Assim, a região ganhou uma opção de entretenimento aberta também aos sábados e domingos, quando os estabelecimentos vizinhos costumam fechar. Na esteira de apostas na região, o Sesc Parque Dom Pedro II reinaugurou o palco em frente ao Mercadão, em novembro. Sesc 24 de Maio. Rua 24 de Maio, 109, ☎ 3350-6300. Sesc Parque Dom Pedro II. Praça São Vito, s/nº, ☎ 3311-9651.

Prédio Sé

Prédio Sé: espaço recebe festas e é cenário de ensaios fotográficos (Leo Rodrigues/Veja SP)

Dono da loja de design de luxo Micasa e da galeria de arte que leva seu nome, ambas nos Jardins, o empresário Houssein Jarouche abriu no meio do ano passado a área de 1 500 metros quadrados, preparada para receber festas e ser cenário de ensaios fotográficos. Pertinho do marco zero da cidade, o casarão, datado de 1905, foi arrematado num leilão da Caixa Econômica Federal por 1,7 milhão de reais. Tanto as paredes quanto o piso do espaço de eventos foram mantidos e receberam iluminação de LED. Próximo às escadas, chama atenção o elevador original, restaurado, com laterais de grade. Rua Roberto Simonsen, 85, ☎ 3088-1238.

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A Casa do Porco Bar

A Casa do Porco, do chef Jefferson Rueda (Mauro Holanda/Veja SP)

As receitas suínas criadas por Jefferson Rueda deram nova vida à Rua Araújo. Não há noite sem espera na Casa do Porco, onde o público se delicia com pedidas como o pão chinês no vapor com pancetta, rabanete fermentado, agrião e molho agridoce (24 reais). Entusiasta e morador da região, o chef promete abrir, na quinta (25), a lanchonete Hot Pork, na Rua Epitácio Pessoa, 94. Perto dali, no Copan, sua mulher, Janaina Rueda, comanda desde 2008 o Bar da Dona Onça. Rua Araújo, 124, ☎ 3258-2578.

Esther Rooftop

Esther Rooftop: cobertura transformada em restaurante (Carlos Alkmin/Veja SP)

O chef francês Olivier Anquier, conhecido não só pelas casas que abre, mas também por suas aparições na TV, transformou a cobertura do Edifício Esther, onde vivia, num dos restaurantes mais charmosos da cidade. É com vista para a Praça da República que são saboreadas as receitas preparadas no dia a dia pela equipe do também francês Benoit Mathurin. Enquanto beberica drinques, o público vai de aperitivos como o queijo camembert empanado com salada e compota de damasco (48 reais). O arroz cremoso de frutos do mar tem inspiração tailandesa e custa 82 reais. No térreo do prédio, funciona a padaria Mundo Pão do Olivier. Praça da República, 80, 11º andar (Edifício Esther), ☎ 3256-1009.

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Z Deli

Z Deli, que ganhou unidade no centro no fim de 2017 (Alexandre Battibugli)

Eleito o melhor hambúrguer da cidade na última edição COMER & BEBER, o Z Deli Sandwich Shop ganhou em dezembro de 2017 uma filial no centro. No térreo do prédio do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-SP), a casa replica não só as constantes filas como alguns dos sandubas disponíveis nas outras duas unidades, em Pinheiros e nos Jardins. Há também novidades, caso do bun (15 reais), pãozinho chinês feito no vapor com pastrami de gado wagyu, saladinha coleslaw, picles e maionese. Rua Bento Freitas, 314, ☎ 3129-3162.

Paribar

Paribar, ponto tradicional do centro da capital (Alexandre Battibugli/Veja SP)

Ponto de encontro de intelectuais nos anos 50, o Paribar fechou as portas na década de 80 para ressurgir em 2010. Com ambiente nostálgico e mesinhas esparramadas na calçada, ao lado da Praça Dom José Gaspar, preserva no cardápio “paulistanices” como o churrasco grego (10 reais), feito no espeto vertical como manda a tradição, mas aqui valorizado por vinagrete de pimenta-de-cheiro. Para molhar o gogó, o pessoal aposta em cerveja de garrafa (Serramalte, 13,20 reais) e coquetéis clássicos, como o caju-amigo (28,40 reais). Praça Dom José Gaspar, 42, ☎ 3159-0219.

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Rinconcito Peruano

Rinconcito Peruano: sucesso pela cidade (Ligia Skowronski/Veja SP)

Sem placa na porta e com garçons que mal falam português, o Rinconcito Peruano nasceu na Rua Aurora e ganhou a cidade. Hoje são oito unidades, algumas delas em bairros nobres como Moema e Pinheiros. Mas é na matriz que muita gente prefere bater ponto na hora de encarar uma boa comida típica. Não espere a decoração luxuosa nem o menu contemporâneo de seus congêneres na cidade: a casa se apoia na comida cotidiana, com sugestões como lomo saltado. Nenhum item, no entanto, é mais vendido que o farto ceviche (136,90 reais), suficiente para seis pessoas. Rua Aurora, 451, ☎ 3361-2400.

Teatro Porto Seguro

Teatro Porto Seguro, nos Campos Elíseos (Mario Rodrigues/Veja SP)

Carro-chefe de um complexo cultural, o Teatro Porto Seguro abriu as cortinas em maio de 2015 e desafiou o paulistano a frequentar uma região considerada insegura. O sucesso foi imediato, e a sala, localizada nos Campos Elíseos, próximo à Cracolândia, tem todas as suas 508 poltronas constantemente ocupadas. Desde a inauguração, passaram por ali 135 atrações. Nomes como o ator Tarcísio Meira, o cantor Ney Matogrosso e a atriz Fernanda Torres estão entre os maiores sucessos de bilheteria. Um espaço para exposições, um restaurante e um palco ao ar livre também agitam a programação. Alameda Barão de Piracicaba, 740, ☎ 3226-7300.

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Teatro de Contêiner Mungunzá

Teatro de Contêiner Mungunzá: espaço foi construído com onze contêineres marítimos (Vitor Iemini/Veja SP)

Em março do ano passado, a primeira quadra da Rua dos Gusmões, na região da Luz, ganhou um novo colorido com a inauguração do teatro. O espaço, construído em dois meses, teve toda a estrutura montada com a utilização de onze contêineres marítimos e comporta 99 espectadores em uma sala capaz de ser transformada em arena e palco italiano. As peças Luis Antonio — Gabriela, Agreste e Adeus, Palhaços Mortos! cumpriram bem-sucedidas temporadas por lá. Rua dos Gusmões, 43, ☎ 97632-7852.

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