Continua após publicidade

Avenida Paulista lidera em roubos e furtos de celulares

Levantamento feito por uma seguradora conseguiu mapear as ruas mais visadas pelos assaltantes na capital

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h23 - Publicado em 15 jun 2015, 10h45

A Avenida Paulista, na região central de São Paulo, é muito procurada por turistas, executivos, estudantes – e ladrões. Levantamento feito por uma seguradora, entre maio de 2014 e abril de 2015, mostra que a rua que é “símbolo” da cidade também tem mais roubos e furtos de celulares.

A pesquisa foi feita pela BemMaisSeguro.com e tem por base o site Onde Fui Roubado, em que os usuários marcam em um mapa o local onde foram assaltados ou furtados, o dia, o horário e descrevem os objetos subtraídos. Durante esse período, houve 2 560 registros, o que permitiu ranquear, além das ruas mais visadas pelos assaltantes, os bairros com maior incidência desses crimes.

+ Queda de árvore deixa dois feridos na Zona Norte

Especialistas atribuem a liderança da região central na quantidade de roubos às características da área. “São ruas que têm maior movimento de pedestres nas calçadas e pessoas com maior poder aquisitivo, que têm celulares mais caros”, afirma José Vicente da Silva Filho, coronel da reserva e ex-secretário da Segurança Pública.

Segundo o consultor em segurança e vice-presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança (ABSEG) Hugo Tisaka, o criminoso utiliza o fator surpresa para ter sucesso. “Pessoas ao telefone estão desatentas. A vítima acha que foi roubada aleatoriamente, que poderia ter sido com qualquer um, mas não é assim. Como todo predador, o ladrão escolhe a vítima mais fácil – a que tem o melhor bem e vai oferecer menor resistência.”

Continua após a publicidade

+ Empresário que espancou buldogues é acusado de agredir a ex-noiva

Prestígio

Marcello Ursini, presidente da BemMaisSeguro.com, atribui o interesse de ladrões ao prestígio que o aparelho ganhou nos últimos anos. “Hoje o celular é o bem de maior valor que você carrega. Há cinco anos, talvez fosse o relógio, o dinheiro da carteira, a correntinha de ouro. Hoje o smartphone de última geração custa R$ 4 mil”, explica.

Atrativo

Continua após a publicidade

A pesquisa aponta que o prejuízo médio com a perda do aparelho é de 1 157 reais. A facilidade em recolocar o aparelho no mercado é outro atrativo para os ladrões. “O mundo do crime organizado já tem um esquema, em um mercado paralelo, para desovar celular. É um dinheiro fácil e rápido de conseguir”, afirma Ursini.

+ Confira as principais notícias da cidade

Segundo as estatísticas periódicas divulgadas pela Secretaria da Segurança Pública, 46,5% dos roubos na cidade envolvem celulares. Mas a pasta não tem dados discriminados por bairros e logradouros, o que estimulou a BemMaisSeguro.com a fazer o levantamento. Além disso, a SSP usa o número de boletins de ocorrência registrados, enquanto o site Onde Fui Roubado inclui denúncias de pessoas que não fizeram o registro formal.  As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.