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Casal afirma que foi agredido em frente à restaurante no Ipiranga

Briga envolveu clientes e o proprietário da Cantina do Magrão; imagens da confusão foram divulgadas nas redes sociais

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h42 - Publicado em 30 jul 2015, 21h46

Uma confusão em frente à Cantina do Magrão, no Ipiranga, foi parar na delegacia, ganhando repercussão nas redes sociais, após a publicação de imagens da briga. O eletricista Marcio José Silva e a mulher dele, a cozinheira Adriana Aranha, afirmam que foram agredidos pelo proprietário do restaurante e o manobrista. Já o dono da casa, Luiz Antonio Sampaio, o “Magrão”, alega que apenas se defendeu. O caso aconteceu nessa quarta (29).

O casal foi até o local para comemorar o aniversário de 46 anos de Adriana. A cozinheira disse que o marido estacionou o carro da família em frente ao restaurante para que ela, que tem uma prótese no joelho, desembarcasse. “O manobrista chegou e disse. ‘Pode tirar esse carro, essa vaga é do restaurante’”, alega Adriana.

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Briga em cantina
Briga em cantina ()

Irritada, ela afirma que desistiu de almoçar no local, mas foi procurar o gerente para reclamar. Ao sair do restaurante, Adriana diz que encontrou Magrão. “Eu expliquei para ele que não tínhamos sido bem tratados. Mas ele respondeu: ‘Pode sair, vocês não são bem-vindos com esse cabelo rosa e essas tatuagens’. Não esperava isso.”

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Segundo ela, teve início uma discussão que evoluiu para uma briga. Adriana explica que o marido foi agredido por quatro pessoas. “Eu também apanhei. Me defendi com a minha bengala.”

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Os óculos de Silva foram estilhaçados. “Ele levou três pontos no supercílio e lascou um dente, além de ter escoriações no tórax, nos braços e nas costas.” Adriana também machucou o braço. O casal estuda tomar medidas judiciais contra os agressores.

Briga em cantina
Briga em cantina ()
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Outro lado

Dono do restaurante, Magrão diz que só se defendeu. “O cara (Marcio) era atrevido. Partiu pra agressão física, veio pra cima de mim. Eu precisava me defender. Vou ficar lá para apanhar?”, afirma. Segundo o proprietário, o manobrista é, na verdade, um guardador de carros que há anos fica em frente ao seu estabelecimento. “Ele estava parando um outro carro na mesma vaga em que Marcio começou a estacionar.”

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Sobre o preconceito contra os cabelos e as tatuagens de Adriana, Magrão nega as acusações. “Meus cozinheiros são todos tatuados. Tenho um funcionário transexual. Um garçom estava com o cabelo amarelo até outro dia.” Ele disse ainda que vai processar Adriana por difamação. “Ela quer me queimar porque é do meio da gastronomia? Isso é inveja.”

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