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Cartas sobre a edição 2218

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 18h03 - Publicado em 28 Maio 2011, 00h50


Capa

Excelente a reportagem sobre a falta de espaço cada vez maior em bares, restaurantes e salas de espetáculo em São Paulo (“Que aperto!”, 25 de maio), com as conversas cruzadas, a discussão que vem da outra mesa, quebrando o clima romântico de um casal que acabou de se conhecer. É preciso criar e fazer cumprir uma lei que regule a distância entre as mesas e as cadeiras, para evitar que uma noite que tem tudo para ser agradável se torne simplesmente insuportável. Como se já não bastasse a falta de espaço nos aviões, ônibus e metrô, cada vez mais ela avança para outros ambientes, misturando corpos, tosses, risadas, xingamentos, num coquetel altamente explosivo.

JAIME LUIZ LEITÃO RODRIGUES

+ A capa de Val Marchiori deu o que falar

+ Capa da edição 2215, a pequena Giulia não resistiu

A ótima reportagem sobre a distância entre mesas em restaurantes e outros espaços em São Paulo traz fatos vergonhosos e demonstra o afã pelo lucro desmedido em detrimento do conforto dos clientes, que podem não voltar! Escrevi sobre o mesmo tema alguns dias antes em meu blog impactosurbanos1.blogspot.com.

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MARIA ELIZABET PAEZ RODRIGUEZ

Apesar de a reportagem de capa não ter um teor positivo, nós, do Le Jazz, a vemos como uma boa oportunidade de reafirmar o nosso conceito de bistrô tradicionalmente francês. Sempre buscamos a preservação desse conceito, que foi tão bem aceito pelos paulistanos que enchem nosso salão de segunda a segunda.

GIL CARVALHOSA MOREIRA LEITE

No Clube Piratininga, na Alameda Barros, em Santa Cecília, as mesas não guardam nenhuma distância uma da outra. São simplesmente superpostas.

BENEDITO RODRIGUES DE SOUZA

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É um absurdo de estreito o espaço entre as poltronas no Teatro Bradesco, no Bourbon Shopping. Não dá nem para mexer as pernas durante o espetáculo. Isso é um abuso para quem frequenta o lugar.

REGINA AMARAL

Nota da redação: com distância entre as fileiras de 75 centímetros, o Teatro Bradesco ficou em 11º lugar no ranking dos 21 teatros medidos por VEJA SÃO PAULO.


Crime na USP

Senhores e senhoras do conselho gestor do câmpus da USP (“Crime e medo no câmpus”, 25 de maio). O fato de enxergarmos além de nosso próprio nariz não nos torna necessariamente reacionários. O ideal progressista, por si só, não nos imuniza contra a violência. Não existe liberdade diante do medo. Não podemos ser livres submetidos à opressão. Liberdade é luz, é poder caminhar com confiança, em si e no todo. Liberdade é segurança e paz. Em nome da liberdade, do amor e da paz, segurança para todos no câmpus.

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LUIZ PREZIA CARNEIRO

Gostaria de saber até quando todos da USP vão se considerar elementos de outro mundo, à parte da sociedade, com seu corporativismo, no seu corpo administrativo, docente e discente. Os alunos se consideram a elite do saber, os professores os suprassumos da intelectualidade do Brasil e seu corpo administrativo inativo se julga “imexível”. Que papo é esse de serem independentes administrativamente e o seu custo ser da sociedade?

ALBERTO UTIDA

Todos os interessados em manter a PM longe do câmpus estão envolvidos com drogas, de uma maneira ou de outra. É fato. Quantos mais deverão morrer até que se detenham esses falsos “líderes estudantis” que nem eram nascidos na época da ditadura?

ANTONIO ANASTASSIADIS

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Quando a USP e outras universidades se tornarem a cracolândia dos intelectuais, nem a PM nem o capitão Nascimento darão jeito.

PAULO FERNANDO JOSÉ VELOSO

“Desfibrilados.” Este é o nome de uma das festas que estavam em preparação enquanto o aluno Felipe Ramos de Paiva era assassinado. São centenas por mês. Regadas a bebida alcoólica em ambiente escolar, cigarros em lugares cobertos e provavelmente algum tipo de droga ilícita pelos recônditos não policiados do vasto câmpus. Visão política e social? Esqueça! Aquela USP não existe mais. Sim, deve haver policiamento militar.

ARLINDO CARNEIRO NETO

A tragédia que se abateu sobre a USP foi uma tragédia anunciada. Nos últimos meses, meus amigos têm sido vítimas de roubos, furtos e sequestros-relâmpago, sem que nenhuma providência seja tomada. A USP não pode ser uma bolha de segurança em uma cidade violenta como São Paulo, mas um câmpus mal iluminado, sem policiamento e com uma guarda desarmada só incentiva a prática de crimes.

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GIULLIANA TESSARIN E ALMEIDA

Espero que o conselho gestor do câmpus tenha a hombridade necessária para não se acovardar diante da pressão de alguns radicais e que a PM possa agir no combate a esses criminosos que invadem a USP.

CARLOS OSVALDO KAIZE

Já viramos prisioneiros em nossa casa, nas ruas e agora, por que não, em nossos estabelecimentos de ensino? A violência cada dia nos sufoca mais, mas só lembramos de procurar saídas quando aparentemente já não há soluções satisfatórias para todos. Espero que o Felipe não se torne apenas mais um número! E sim um lembrete de que precisamos fazer algo.

MARIANA LIMA ARAUJO MALTA


Shopping centers

Causa surpresa o Shopping Villa-Lobos estar no conceito satisfatório (“Quem disse que são todos iguais?”, 25 de maio). Algumas vezes tentei usar os banheiros do shopping e deparei com um digno de rodoviária, talvez até pior. Em várias cabines não há papéis higiênicos. A administração colocou os protetores descartáveis, porém nunca funcionam ou sempre estão vazios. É triste saber que um shopping de conceito AA mantém um banheiro de conceito Z.

MARGARETE LUDOVICO

Fiquei feliz ao ver o Shopping Ibirapuera em segundo lugar entre os melhores de São Paulo. Sou frequentadora assídua dele: é muito limpo, de fácil acesso, sempre com vagas disponíveis nas garagens, os atendentes são simpáticos, enfim, tudo o que vocês mencionaram na reportagem.

APARECIDA SILVA

Esclarecemos que, ao contrário do que informamos a VEJA SÃO PAULO, foi o Shopping ABC que recebeu avaliação insatisfatória, e não o ABC Plaza.

ALEXANDRE DIOGO Presidente do IBRC


Metrô

Gostaria de lembrar que, quando foram feitas as outras estações das linhas do Metrô, essa companhia nunca perguntou se as pessoas queriam sair do local onde moravam havia anos ou se a estação que seria instalada estava num bom lugar (“Cenas do próximo capítulo”, 25 de maio). Foram expulsas, mal indenizadas e se viraram na vida. Por que neste bairro e com esta estação ficam agradando e perguntando para tanta gente? Só porque moram ali ex-presidente da República, ex-governadores, deputados, vereadores e outros tantos representantes da nossa ilustre sociedade rica? Metrô, vamos trabalhar e mais rápido, pois estamos atrasados com a expansão das linhas.

ALBERTO UTIDA

Todos se beneficiam quando se constrói uma estação de metrô em seu bairro. Eu sonho com uma saindo da minha rua e se esparramando por toda a cidade. Considero o carro particular um verdadeiro monstrengo a tomar o lugar das pessoas nas ruas. Um bom sistema de transporte público é sinônimo de qualidade de vida.

SEBASTIÃO DÁRIO DE MEDEIROS


Perfil

O ex-jogador Neto fala o que quer e ouve o que não quer (“Caneladas ao microfone”, 25 de maio). Por ser franco, ele sofre algumas restrições, mas por ter sido craque e conhecer os segredos do campo de futebol é hoje o maior comentarista esportivo da TV.

FLÁVIO NASSER

Neto mostrou personalidade quando foi provocado pelo corajoso e competente Milton Neves, logo após a desclassificação do Corinthians na Libertadores deste ano. O ex-craque admitiu claramente que é corintiano, dizendo que, se não fosse pelo Timão, não estaria aqui hoje. Eu admiro muitíssimo essa postura.

KIMITOSHI SHICHIJO


Helipontos

Sou morador da Região Oeste e fico impressionado ao ver como as autoridades da cidade tentam atrasar o desenvolvimento do município (“A caça aos helipontos”, 25 de maio). Mesmo com a estrutura para a Copa do Mundo atrasada, eles ainda criam novas formas de dificultar. Vereadores, a cidade precisa de mais tudo: rede de metrô, corredores de ônibus, aeroportos e… helipontos.

IGOR ZAPPATERO

Sou professora aposentada, nasci e cresci em São Paulo. Lembro quando era menina e vi pela TV vários helicópteros pousando nos helipontos dos edifícios Joelma e Andraus para resgatar as pessoas dos incêndios. Torço para que o senhor Kassab não jogue contra o progresso.

MARIA CRISTINA SERRAT


Consumo

Achei a reportagem “É hora de virar o disco” (25 de maio) muito interessante e de grande utilidade. Afinal, quem é que não guarda um CD antigo ou um livro e não sabe como se desfazer dele? Depois dessa reportagem, não há mais desculpa para evitar aquela faxina. VEJA SÃO PAULO está de parabéns por fazer matérias que saem do óbvio e ao mesmo tempo são prazerosas de ler.

CAMILA YURI ALMEIDA WATANABE


Ivan Angelo

Acabo de ler o texto “Palavras emprestadas” (25 de maio), que de uma forma clara e objetiva expressou muito bem o dinamismo da língua escrita e também falada. Vou guardar para mostrar a alguns amigos que têm o hábito de criticar as palavras que emprestamos de outras culturas.

CLAUDIA JOLLO

Apesar do abuso na utilização de palavras de origem estrangeira, bem pior é ler que o MEC acha correto falar e escrever “os livro”.

JOSÉ ROBERTO EVANGELISTA MARQUES


Terraço Paulistano

Obrigada pelo espaço cedido para falar de meu projeto de cinema. No entanto, a nota, como saiu, deixou uma impressão equivocada sobre o que eu disse a respeito do Fábio Assunção (“Mudança de roteiro”, 18 de maio). Esclareço que jamais declarei que ele era dado como certo para o filme e que agora ficaria de lado. Tenho a maior admiração pelo Fábio e seria um orgulho tê-lo no meu elenco. O que foi publicado não representa o que eu penso. Além de se tratar de um grande ator, é um profissional que eu admiro e merece todo o carinho e respeito.

MARINA PERSON


Aeromoças

A aluna nº 214 participante do treinamento na selva do Centro Educacional de Aviação do Brasil não foi reprovada, mas sim advertida (“Antes de a carreira decolar…”, 27 de abril). Ela poderá refazer o treinamento ou uma prova no Ceab, dependendo da soma das notas que obtiver.

BIA SANGRY


Chefs

Os chefs de cozinha manifestaram sua impressão sobre o meu trabalho, dizendo que o Paris 6 é o pior restaurante da cidade (“Confissões entre as panelas”, 20 de abril). Um mês depois da publicação, clientes e amigos ainda me pedem para responder ao que consideraram uma atitude vingativa e invejosa. Pois fiquem tranquilos, caros clientes. Ou pouca gente leu a reportagem ou os que a leram não lhe deram importância. Os pesquisados anônimos devem ter se equivocado. O Paris 6, com apenas noventa lugares, continua com filas na porta e bem servindo mais de 500 pessoas por dia. Nosso Twitter, com mais de 26.000 seguidores, continua sendo a maior rede social de gastronomia do Brasil. E você, caro cliente, continua sendo a minha prioridade.

ISAAC AZAR

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