A cozinha de autor transformou os restaurantes da cidade, acrescentando qualidade e diversidade a esse universo (“Confissões entre as panelas”, 20 de abril). Mas também permitiu o aparecimento de uma classe de jovens profissionais centrados na vaidade pessoal. A oportunidade dada pela VEJA SÃO PAULO serviu para alguns deles destilarem, sob o conforto do anonimato, a notória dor de cotovelo sobre aqueles que atingiram o reconhecimento do público e da crítica especializada através do trabalho e do talento.
FELIPE RIBEIRO
Achei bem interessante, curiosa e reveladora a reportagem sobre os bastidores da cozinha profissional.
MARCELO FERNANDES Sócio do Kinoshita
Eleger o Paris 6 como o pior restaurante foi uma enorme injustiça. Estive no local há pouco tempo e o serviço me pareceu absolutamente correto. Acho que os chefs (por mais geniais que sejam) se esquecem de que a gastronomia deve agradar aos clientes, e não apenas a eles próprios.
CLAUDIA MATARAZZO
Fiquei indignado com a reportagem, que colocou o Paris 6 como o pior restaurante de São Paulo. A comida de lá é boa e o atendimento, impecável.
LUIGI CARAMORI
Esclarecemos que o São Paulo realizou e entregou às autoridades competentes uma série de medições em shows anteriores realizados no estádio do Morumbi. Todos eles corroboram os resultados já apontados pelo Psiu, de que não houve emissão de ruídos acima dos limites legais (“Quando o Morumbi tremeu”, 20 de abril).
ROBERTO RHORMENS ALVES NATEL Vice-presidente social do clube
O show do U2 não só tirou o sono da vizinhança com barulho excessivo. Também prejudicou milhares de paulistanos que ficaram presos no trânsito no dia da apresentação. Não trabalho nem resido perto do estádio, mas demorei duas horas para voltar para casa por causa dele.
DÉBORA GIANNICO
Moro na Chácara Santo Antônio, a 10 quilômetros do estádio do Morumbi. Na noite de quarta, eu e meus vizinhos ouvimos o show da banda U2 perfeitamente de nossas casas. Parecia que o Bono Vox estava no nosso bairro.
LULI COSTA
As leis relacionadas aos táxis paulistanos permitem mesmo vários absurdos, como a mencionada taxa extra de 50% para as viagens que vão até outros municípios (“Corrida ainda mais indigesta”, 20 de abril). Além disso, muitas das empresas que cobram essas novas tarifas não cumprem o horário agendado e quase sempre não têm carros disponíveis.
OSVALDO DE BRITO
Trabalho na praça desde 1985 e gostaria de registrar que a categoria ficou quatro anos e dois meses sem reajuste. Este último, de janeiro, não cobriu a inflação. Nosso custo operacional é o mais alto do país e a margem de lucro, muito baixa. Se alguém pensa que ganhamos bem, que compre um táxi e tente ser feliz.
JORGE SPÍNOLA
A infância se deteriorou a tal ponto que fábricas de lingeries estão oferecendo sutiãs com enchimento para menores (“Quanto exagero!”, 20 de abril). Nesse ritmo, não vai demorar muito para que algumas clínicas de cirurgia plástica comecem a oferecer lipoaspiração para crianças.
TATIANA E ANA MARIA FERREIRA
Nós nos preocupamos em deixar um mundo melhor para nossos filhos. Quem está se preocupando em deixar filhos melhores para o nosso planeta?
CRISTINA FREIRE
Fico indignada com a perda, cada vez mais precoce, da infância. O pior é o apoio dos pais. Saudade do tempo em que as crianças só brincavam de ser adultas.
LUCIANA TAKATU
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