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Cartas sobre a edição 2208

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 18h14 - Publicado em 18 mar 2011, 21h00

ASSUNTOS MAIS COMENTADOS

42%

Ivan Angelo

17%

Concursos públicos (capa)

10%

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Estradas

5%

Mistérios da Cidade

26%

Outros

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Concursos públicos

É inegável o caráter igualitário e meritocrático dos concursos públicos (“Eles querem o governo como patrão”, 16 de março), porém fico decepcionado quando vejo jovens inteligentes e saudáveis optando por essa carreira única e exclusivamente pelas “mordomias” e pela “tranquilidade” da função. Eles estão prestando um desserviço ao país e à população, que tem de se estressar e trabalhar duro para produzir os impostos que pagarão seus salários. Eu tinha esperança na minha geração. Achava que meus colegas queriam entrar na função pública para fazer algo diferente por nossos netos. Encostar o corpo e explorar o Erário não é diferente de eleger um deputado-palhaço. THIAGO SANTANA

Filhos de uma ilustre dona de casa e de um modesto dentista da prefeitura, graças ao estudo e grande empenho, eu e meu irmão, o deputado estadual Fernando Capez, fomos aprovados, respectivamente, nos concursos da magistratura e do Ministério Público de São Paulo. Como tantos outros colegas, somos a prova de que pouco importam a origem ou a classe social do candidato: o esforço individual é o fator determinante para a aprovação. Todavia, mais que ter um emprego, deve-se ir ao encontro da verdadeira vocação. Ser juiz é realizar com firmeza a justiça, encarnando-a como hábito de vida, sem perder a suavidade no trato. Espero que os vocacionados despontem entre os 18 000 inscritos no concurso para juiz substituto. RODRIGO CAPEZ

Causam certa apreensão os motivos manifestados pela maioria dos candidatos aos cargos de servidor público: menos emoções, bons salários, tranquilidade no futuro, jornada fixa etc. Lamentavelmente, eles não citaram como objetivo de sua carreira a melhoria do atendimento e da qualidade dos serviços e, principalmente, o respeito ao dinheiro público. Se todos os jovens começarem a fugir dos naturais desafios e cobranças existentes nas empresas privadas, em um futuro breve seremos um país totalmente inviável. LUIZ ANTONIO ALVES DE SOUZA

Muita gente está “de olho na carreira pública”, lógico. Ganhar muito, trabalhar pouco, emendar tudo quanto é feriado, ter garantia de emprego, pedir transferência se não gostar do local ou do trabalho… Precisa-se de mais motivos? MÔNICA DELFRARO DAVID

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Estradas

Acho correta a atuação da Polícia Rodoviária que resulta em apreensões, cobranças de tributos e de taxas de inadimplentes (“Folia de multas, apreensões e acidentes”, 16 de março). Considero, porém, inadmissíveis a qualidade de serviço e o tratamento dados ao cidadão que após esse infortúnio busca regularizar a situação do veículo. Em dezembro do ano passado, meu sogro teve o carro retido na base do quilômetro 10 da Rodovia Anchieta por falta de licenciamento. Passamos por um martírio para recuperá-lo. Fomos tratados com descaso, sobretudo no Pátio de Piraporinha (localizado no quilômetro 20 da Rodovia dos Imigrantes), para onde levaram o carro. Lá, faltam funcionários e estrutura física. O banco mais próximo para recolhimento das taxas e afins fica bem distante dali. Perde-se, com sorte, no mínimo um dia para conseguir reaver o veículo. ANDRÉ PEDROSA

É muito bacana ver as leis sendo cumpridas com seriedade. Sonho em presenciar uma revolução moral e ética em nosso país. Precisamos que os brasileiros percebam a oportunidade que temos pela frente, com a Copa e a Olimpíada. Não me refiro a mudanças vindas do governo ou da economia, mas sim de ética da população. Esse é o primeiro grande passo. JÉSSICA COSTA

João Carlos Martins A reportagem “A consagração através do samba” (16 de março) faz justiça à história de vida de João Carlos Martins, um exemplo para o mundo. Omite, porém, a participação do Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi- SP) no projeto do maestro, a Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP. A entidade, mantida pela indústria paulista, associa seu nome à orquestra, formada atualmente por cinquenta músicos, que integra um projeto de formação de instrumentistas mantido desde março de 2009. Graças a esse apoio e investimento, será possível realizar onze apresentações gratuitas nos teatros da entidade no estado, além de uma apresentação, em setembro, nos Estados Unidos, com a bateria da escola de samba Vai-Vai. A Fiesp e o Sesi-SP orgulham- se de apoiar a música erudita, revelar novos talentos e possibilitar o acesso a esse gênero artístico a milhares de brasileiros. FÁBIO CUNHA Gerente de imprensa do Sistema FIESP


Ciclismo

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Na reportagem “O senhor dos pedais” (16 de março), observei que o professor Arturo Alcorta se utiliza de muitas formas para ensinar o aluno a pedalar. Que bom! Todavia, não vi nenhuma menção à necessidade da utilização dos equipamentos de segurança (inclusive na foto não há nenhum). Tal omissão não poderia ocorrer. As pessoas devem ter em mente que até um passeio de bicicleta no parque ao lado de casa deve ser feito com os equipamentos de segurança. ANTONIO CARLOS SAVIELLO


Restaurantes

Estive no Instituto Tomie Ohtake assim que o Santinho foi inaugurado (“Caprichado expresso”, 16 de março). O cheiro de comida e gordura pelas salas de exposição era terrível. Entrei em contato com a administração no dia seguinte e eles prometeram tomar providências. Creio que o fizeram, mas ainda não foi suficiente. Voltei ao local no último dia 12. A questão do odor melhorou bastante, sobretudo no andar superior, onde há várias salas de exposição. No entanto, no térreo ainda é possível sentir o cheiro de comida. Talvez devessem isolar de forma mais efetiva o restaurante, com uma parede de vidro mais alta. O Santinho revitalizou o Instituto Tomie Ohtake e é muito bem-vindo, mas o cheiro de comida, não. MIRIAM KELLER


Mistérios da Cidade

Gostaria de corrigir uma informação da nota Memória Paulistana (16 de março). “Kyrios”, em grego, significa simplesmente “senhor”, não deus. Deus, em grego, é “Theos”. Creio que a confusão ocorreu porque, tanto no grego quanto no português, costuma-se chamar a Deus de “Senhor”, com letra maiús cula, mas por metáfora, não como denominação própria. PEDRO YANNOULIS

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Ivan Angelo

Gostaríamos de agradecer a maravilhosa crônica de Ivan Angelo (“Todo dia é dia”, 16 de março). O autor conseguiu reproduzir as diversas realidades e inúmeros desafi os encontrados pelas mulheres brasileiras no lar, no trabalho e nas ruas. Sabemos que depende de todos nós — homens e mulheres — a mudança desse extenuante dia a dia. Textos como esse precisam ser divulgados! Obrigada pelo merecido presente. GABRIELA PROCOPIO BURIAN

São poucos os homens que entendem que nós, mulheres, não precisamos de muito para nos sentir queridas. O autor conseguiu traduzir um pouco os desejos da nossa alma. Tenho dois fi lhos e, com certeza, vou indicar a leitura da crônica para facilitar o trabalho deles. E também para convocá-los ao trabalho extra! RAQUEL MACARIO

Uma das melhores crônicas que já li. Há muito tempo não deparava com tamanha sensibilidade. Oxalá a maioria dos homens tivesse essa consciência e a boa vontade para reverter esse quadro de inimizade, falsidade, ansiedade e, principalmente, desamor. Senti-me presenteada. ELAINE TURQUETI

Maravilhoso o texto! O Ivan foi espetacular! Obrigada por palavras tão encantadoras. DENISE CESSA


Consumo

Ao ler a reportagem “Sabor indiano na liberdade” (9 de março), fi quei perplexo. Os comentários feitos sobre a cozinha brasileira por Marcelo Martins, recém-proprietário da banca indiana na feira da Liberdade, foram uma lástima. Dizer que “o brasileiro quando cozinha só ‘alha’ e ‘cebola’ a comida” é, no mínimo, injusto e indelicado. Uma cozinha tão rica e diversifi cada como a brasileira não pode ser minimizada de tal forma. JOÃO PAULO LEITE ARAUJO

Terraço Paulistano

Gostaria de comentar a nota sobre Vania Ribeiro e Ana Hara (“Guerra das unhas”, 2 de março). Conheci de perto a senhora Vania, pois, infelizmente, aluguei meu imóvel na Rua Iguatemi para ela. Após constantes atrasos no pagamento do aluguel, ela deixou o imóvel repentinamente sem me pagar multas e sem nenhum ressarcimento. A casa estava em péssimo estado de conservação, com reformas realizadas sem a minha anuência, como a retirada de um dos banheiros e da central de ar-condicionado. Antes de ir embora, ela chegou até mesmo a arrancar as plantas dos jardins e dos vasos para que morressem. Enfi m, começa a vir à tona quem realmente é essa senhora. ARLINDO FELIX

MUDANÇAS NA FUNDAÇÃO NEMIROVSKY

No último dia 11, o juiz Luis Augusto de Sampaio Arruda, da 1ª Vara da Família e Sucessões, determinou o afastamento do arquiteto Jorge Wilheim da presidência da Fundação Nemirovsky, cuja coleção com quase 300 obras de arte é uma das mais importantes do país (“Tesouro disputado”, 16 de março). A deposição do arquiteto foi pedida pelo promotor Airton Grazzioli, da Promotoria de Justiça de Fundações da Capital. Segundo ele, Wilheim, que dirige a instituição desde 2001, deveria ter saído do cargo dois anos atrás. A destituição de dois conselheiros da entidade, Antonio Henrique Abreu Amaral e Antonio Fernando de Franceschi, também foi determinada. Eles tinham sido empossados no lugar de Gabriel e Maria Carolina Nemi rovsky, de 20 anos, netos dos fundadores da fundação, Paulina Pistrak (1924-2005) e José Nemirovsky (1914-1987).

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