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Cartas sobre a edição 2167

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 18h43 - Publicado em 30 jun 2010, 14h39

ASSUNTOS MAIS COMENTADOS

40%

Walcyr Carrasco

26%

Crack (capa)

8%

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Ivan Ângelo

3%

Liberdade

23%

Outros

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Crack

Parabéns a VEJA SÃO PAULO pela reportagem “O inferno do crack” (2 de junho). Acredito ser esse, hoje, o grande flagelo de nossa cidade. O texto de Maria Paola de Salvo e Henrique Skujis é um necessário alerta à sociedade de que o problema deve ser encarado. A esse propósito, aliás, recomendo o filme ‘Omissão de Socorro’, de Olívio Araújo, feito em parceria com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.

ANDREA MATARAZZO – Secretário de Estado da Cultura de São Paulo

Achei muito interessante a reportagem sobre o crack. Ela chama atenção para o perigo que essa droga representa. Muitas pessoas fumam por curiosidade e não conseguem parar. Adolescentes acham que consumir a substância vai torná-los mais populares ou melhores do que os outros, mas isso só os prejudica e acaba fazendo muito mal no futuro. O texto mostra à população o risco que ela corre ao provar crack e revela como alguns dependentes conseguiram superar o vício.

CAMILLA LAPA BALASSIANO

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Escrevo para comentar não só a reportagem da última edição de VEJINHA sobre o crack, mas também uma anterior, que mostra a vida no Minhocão (“Minhocão de contrastes”, 19 de maio), onde vivem pessoas que fumam dia e noite. Enquanto os noias andam pelas ruas como se fossem mortos-vivos, o governo alega falta de verbas para criar clínicas e atendê-los. Mas dinheiro para construir uma escola de dança na antiga rodoviária, onde esses viciados vivem, há! O que é mais importante neste momento: uma escola de dança que não mudará em nada essa situação surreal ou clínicas para tratamento desses viciados? Todos os políticos querem mostrar, principalmente em ano de eleições, seu trabalho em prol da cultura da cidade, mas deveriam prestar mais atenção na situação da Cracolândia, que não será resolvida dessa forma.

NELSON TKACZ

O problema do crack começa pela sua raiz, pelos países produtores de cocaína, tais como a Bolívia, a Colômbia e o Peru. Infelizmente temos um governo que é conivente. O presidente Lula é irresponsável e cúmplice do tráfico ao vendar os olhos para esses crimes, assim como faz com aqueles cometidos pelos que o cercam, como os mensaleiros.

EDUARDO KAMEI YUKISAKI

Parabéns pela escolha do tema, de elevada relevância. Atualmente, na Clínica Prisma, o número de dependentes de crack também é maioria. Realmente essa é uma droga de poder devastador para o usuário, a família e a sociedade. Gostaria de ressaltar que 90% dos viciados já eram dependentes de outras drogas psicoativas antes de experimentar o crack. Um olhar mais apurado para a complexidade do indivíduo pode nos trazer mais respostas que a supervalorização da droga em si.

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DORIT WALLACH VEREA – Diretora da Clínica Prisma de Psiquiatria e Psicologia

Parabenizo a revista pelos depoimentos, pois só quem passa ou quem passou por isso sabe a dor que é ver sua família dilacerada por essa droga. Gostaria de oferecer meu apoio a todos os que recomeçaram, pois sei que não é fácil fazê-lo. Ofereço também o meu incentivo e peço que tenham fé e acreditem num futuro próximo muito melhor. Minha gratidão por terem compartilhado conosco um pouco da história de vocês. Acreditem na recuperação, acreditem que a vida vale muito mais! A todos os que estão mais um dia limpos, minha eterna admiração.

PATRICIA BONGIOVANNI BRUNIERI

Ao ler a reportagem, achei conveniente divulgar o trabalho que realizamos há mais de quinze anos na Igreja Presbiteriana Independente de Freguesia do Ó. Na Associação Despertar da Família — Projeto Gênesis (Rua Dom Meinrado, 465, Freguesia do Ó), todas as sextas-feiras, às 19 horas, atendemos qualquer pessoa que conviva com o problema da droga e do álcool. Lá há um centro de ajuda para dependentes de álcool e drogas, incluindo prevenção e apoio aos familiares. A associação, com aproximadamente trinta pessoas, faz uma triagem e depois encaminha os necessitados a uma chácara onde os dependentes são atendidos. Os sócios, as igrejas, as empresas e os voluntários assumiram o compromisso de arrendamento de uma propriedade localizada em Arujá, onde essas pessoas são internadas e, depois, reintegradas à família, ao trabalho e à sociedade. Com esse trabalho, já temos conseguido ver o sorriso do filho que presenciou seu pai abandonar o alcoolismo; a alegria da mãe que vê seu filho se livrar das drogas; o sorriso do desempregado que, por meio do trabalho voluntário, hoje tem o privilégio de recuperar um emprego e pensar em um futuro promissor; a restauração da autoestima, do respeito, da dignidade, da cidadania, do conhecimento e tantos outros benefícios. Isso é gratificante.

ARISTEU DE OLIVEIRA

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A matéria mostra o elevado número de pessoas que se tornam dependentes do crack, uma droga derivada da cocaína, e depois procuram tratamento. Tal problema ocorre devido ao baixo custo e à facilidade de encontrar a substância. Mesmo sabendo que nem todas as pessoas receberam educação adequada sobre os riscos do consumo dessa substância, acredito que o principal fator que abre as portas para a dependência são as famílias educadas que não repassam os ensinamentos aos seus filhos. Elas deveriam ficar mais atentas aos adolescentes, pois penso que é nessa faixa etária que o jovem começa a buscar coisas novas. O que mais me impressionou nessa reportagem foi saber que a maioria dos dependentes tem nível intelectual e financeiro muito bom e que, a cada dez pessoas que experimentam a droga, nove se tornam dependentes. Eu imaginava que os viciados em crack fossem de baixa renda, mas estava errado.

BADY MIGUE

A reportagem cumpre o seu papel de informar a nós, leitores e fãs da revista, sobre tão grave problema, que custa caro para os nossos jovens, para as famílias e para o governo. Entendo que, no final, todos pagamos essa conta, tendo ou não um ente querido envolvido com as drogas. Trata-se de um importantíssimo trabalho jornalístico e de grande valia para a sociedade, que necessita de todo o auxílio possível de divulgação e de relatos. Com muita ajuda e vontade, é possível acabar com esse inferno moderno chamado droga. Seja ela álcool, tabaco, maconha, cocaína, heroína ou crack. Muitas vezes o problema começa em casa com o pai dando um gole, um trago para seu filho ou ainda fumando e bebendo na frente de sua filha. A revista fez seu papel. Parabéns.

JOSÉ EDUARDO ZAGO

Fiquei atônito ao ouvir o presidente dizer que “sabemos muito pouco sobre o crack”. Afinal, para que serve uma Secretaria Nacional Antidrogas? Porém, ao ver que o plano de tratamento do governo consiste em gastar 90 milhões de reais para aumentar o número de leitos do SUS, percebo o desconhecimento da realidade. É necessário que uma revista como VEJA SÃO PAULO ouça especialistas e viciados para alertar e prevenir a sociedade, pois não existe uma política de estado para essa grave enfermidade, fonte de tanta violência.

ANTONIO BRITO

Liberdade

Parabéns pela reportagem “Revitalização de fachada” (2 de junho), sobre o bairro da Liberdade. É uma pena que um grande projeto como esse não tenha saído do papel.

CARLOS LOURENÇO

VEJA SÃO PAULO mostra o esforço do Instituto Paulo Kobayashi, por meio de patrocinadores privados, em melhorar a paisagem da Liberdade e, em contrapartida, o pouco-caso e a falta de empenho do poder público, que não consegue manter a iluminação, a limpeza e a segurança do local. Fica a torcida, a bem de São Paulo, para que o senhor Victor Kobayashi, fundador do instituto e responsável pelo projeto, consiga a verba de 54 milhões de reais para viabilizar o plano de repaginar esse marcante espaço oriental. Se conseguir, será tarde para homenagear o centenário da imigração japonesa no Brasil, como era a ideia inicial. Estará a tempo, porém, de reanimar os negócios e o turismo local, bem como de reafirmar a inoperância do estado e a vitalidade da iniciativa privada.

FRANCISCO RODRIGUES LIRA

Filas em restaurantes

Adoramos a reportagem sobre a espera nos restaurantes da cidade (“O teste das filas”, 26 de maio). Estamos gratos pela inclusão do Le Jazz. Tivemos um movimento recorde no sábado e no domingo seguintes à publicação e durante a semana também. Sem dúvida, este é um veículo de grande repercussão, pois seu efeito é imediato.

GIL CARVALHOSA – Sócio-proprietário do Le Jazz Brasserie

O que andam falando

Achei sensacional a reportagem “O que andam falando… no Parque do Ibirapuera” (2 de junho). Dei boas risadas!

GUILHERME ROCHA

Metrô

A realidade descrita na matéria “3,6 quilômetros de novidades” (2 de junho) não condiz com o que ocorre no resto da malha de metrô e trem da capital, sobretudo nos horários de pico. Ao contrário do que aparece na propaganda veiculada na televisão, nada está funcionando e as obras da Linha 4 — Amarela estão atrasadas. Divulgar os problemas é uma forma de fazer nosso chefe saber que, quando chegamos atrasados, é porque aquilo que ele vê na mídia é um projeto para o futuro. Não está pronto. Por enquanto, nós temos de enfrentar o empurra- empurra. Só quem usa transporte público diariamente sabe que preferiríamos ter uma coisa mais simples, mas que ficasse pronta rapidamente. Tanta tecnologia e beleza, como o que foi mostrado na matéria, só me causam indignação, pois nosso sistema de metrô é bom. O que falta são mais linhas, que poderiam ser construídas rapidamente se, talvez, fossem feitas de maneira simples. Mas, como obra pública só sai do papel se estiver envolvendo muito dinheiro, para engordar o bolso dos nossos políticos corruptos, enquanto o metrô não vem, ficamos com cara de tacho.

LUZIA SOARES

Santos

A Câmara Municipal de Santos, em sessão realizada no dia 20 de maio, aprovou requerimento de autoria do vereador José Lascane, transmitindo a Vossa Excelência, Giovana Romani, os votos de congratulações desta Casa Legislativa pela excelente reportagem veiculada na revista VEJA SÃO PAULO sobre o nosso município (“Santos, a bola da vez”, 19 de maio). Ressaltando dados geográficos, históricos e turísticos da região, o texto contribui sobremaneira para a divulgação de nossa cidade.

MARCUS DE ROSIS – Presidente da Câmara Municipal de Santos

Walcyr Carrasco

Senti-me homenageada com sua crônica da semana passada (“A visita”, 2 de junho). Sou professora aposentada, e não há nada mais gostoso do que receber um elogio vindo de um aluno, anos depois. Aconteceu isso comigo recentemente. Fui visitar uma aluna que se tornou mãe e ela me fez uma bela declaração. Obrigada por me brindar com mais uma deliciosa crônica.

BERENICE S. RABELLO

Ao ler a coluna da semana passada, lembrei minha própria experiência. Tive um professor de história muito competente no colégio, na época em que as escolas estaduais tinham um nível muito alto de ensino. Foi ele quem me ensinou a esquecer de decorar só fatos e datas e a pensar e a entender a história e suas implicações políticas e econômicas como um todo. Isso me serviu por toda a vida em tudo, ajudando-me a entrar numa boa faculdade e a estudar sem nenhuma dificuldade. Nunca consegui agradecer-lhe por isso, pois, quando o procurei, anos depois, ele já havia partido. Mas pude contar a seu filho tudo o que o pai, meu brilhante professor, significou para mim.

SARA BESEN

Depois de ler “A visita”, fiquei com inveja. Explico: tenho visitado a longínqua Tomé-Açu (PA), onde nasci, com alguma assiduidade. Sempre me pergunto por onde andará a minha última professora do ginásio, a paulista Rosângela Fisako Oikawa. Em novembro próximo, ela fará 50 anos. Queria, assim como você, Walcyr, agradecer-lhe.

TOMAZ HIROMU YAMADA

Amei seu texto sobre a visita à sua professora. Realmente, o maior e mais valioso presente que se pode entregar a uma pessoa é o valor que se dá a ela por tudo o que se aprendeu na época do ginásio. Sei bem o que é isso, pois senti o mesmo ao me lembrar dos meus queridos mestres.

FLORA EMANUELE

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