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Cartas sobre a edição 2160

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 18h51 - Publicado em 16 abr 2010, 21h42

ASSUNTOS MAIS COMENTADOS

Vinhos (capa)                    17%

Trânsito                               12%

Estadão                              10%

Ivan Angelo                           6%

Outros                                  55%

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Vinhos

Uma edição dedicada a quem gosta de vinho, recheada de boas sacadas e dicas (“Goles sob medida”, 14 de abril). Parabéns a Arnaldo Lorençato e equipe.

EDGARD BUENO DA COSTA – Sócio da Companhia Tradicional de Comércio

Foi com grande satisfação que lemos a reportagem de capa da última edição. Como profissionais do segmento, temos acompanhado o espaço que o vinho está conquistando no Brasil e, consequentemente, na mídia. De fato, o consumo per capita da bebida ainda tem muito a crescer em nosso país. A reportagem exerce papel fundamental na conscientização dos consumidores em vários aspectos relacionados ao vinho, contribuindo para a disseminação da bebida em nosso território.

RICARDO CARMIGNANI E TIBOR SOTKOVSZKI – Diretores da Winebrands

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A reportagem ficou linda, esclarecedora e completa. É o mundo do vinho esmiuçado com didática e elegância.

GABRIELA MONTELEONE E MANOEL BEATO

Quanto à afirmação feita na página 34 de que “é norma da Associação Internacional de Sommeliers entregar a rolha ao cliente para que ele possa cheirá-la”, faço o seguinte comentário: entrega-se a rolha ao cliente para que ele possa verificar em que condições ela se encontra — se está úmida, seca, se não vazou ou se está deteriorada, por exemplo —, o que pode indicar se o vinho foi bem armazenado ou não. Rolha tem cheiro de rolha e cheirá-la não vai dizer praticamente nada sobre o vinho.

RENZO GROSSO

Gostaria muito de agradecer por ter sido lembrado na matéria. Esse reconhecimento da minha experiência profissional como sommelier faz com que a minha investida de trocar Pernambuco por São Paulo tenha valido a pena. É bom trabalhar em um restaurante onde as pessoas querem comer boa comida acompanhada de um belo vinho.

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SEBASTIÃO MARTINS – Sommelier do La Casserole

Imprensa

A reportagem “Manga-larga ou lusitano?” (14 de abril) aborda a estilização do símbolo do jornal O Estado de S. Paulo — o jornaleiro francês Bernard Gregoire montando um cavalo e anunciando as manchetes do dia para vender exemplares do então recém-fundado A Província de São Paulo. De fato, a figura de Gregoire passou “a estampar a nobre página 3, a dos editoriais” em 1971, como consta do texto. Mas junto ao expediente do Estado, ou seja, ao quadro em que estão os nomes dos fundadores, seus sucessores e membros da direção. Só passou a aparecer dentro do editorial principal no dia 9 de setembro de 1991, por minha iniciativa como editor-chefe à época, no bojo de uma ampla reforma promovida pelo então diretor de redação, Augusto Nunes. Nesse dia, o Estadão circulou pela primeira vez numa segunda-feira e também pela primeira vez utilizou cores. Uma curiosidade: constatamos, na ocasião, que o Ex- Libris que vinha sendo utilizado era uma versão empobrecida do original, criado pelo pintor José Wasth Rodrigues, que foi localizado no arquivo e devidamente entronizado na página 3.

RICARDO A. SETTI – Jornalista

Vi que alguns leitores do jornal O Estado de S. Paulo não se conformaram com a inserção na primeira página de um cavalinho, alegando que ele veio desmerecer o selo Ex-Libris usado nos editoriais desde 1971. Não entendi o motivo. O novo cavalinho está logo abaixo do nome do jornal, na primeira página, e o antigo selo continua na página 3 junto ao editorial, onde está há muitos anos. Um não rivaliza com o outro. Se o novo cavalo é manga-larga ou lusitano, isso não importa, o que interessa é que o jornal sofreu uma modificação e uma repaginação, mas manteve, como no caso do selo, uma de suas tradições. Acrescentar mais um na primeira página em nada desfigurou o jornal. Sou conhecedor da obra de Wasth Rodrigues, e estou de pleno acordo com o que foi falado sobre ele na reportagem. O pintor merece mais atenção dos paulistas porque é realmente uma figura importante não só no cenário de artes plásticas, mas como pesquisador, historiador, perito em heráldica e profundo conhecedor da arquitetura e do mobiliário brasileiro, com obras editadas e ilustradas por si mesmo.

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CARLOS EDUARDO DE BARROS RODRIGUES

Fiquei muito triste com o redesenho do cavalo-símbolo do jornal O Estado de S. Paulo. Não deveríamos nem discutir qual a raça do cavalo, e sim trazer de volta uma tradição centenária. Será que o senhor José Wasth Rodrigues aprovaria tal profanação? Fica aqui a minha indignação com inventores que querem fazer graça com o chapéu alheio.

HENRIQUE DE OLIVEIRA LUCAS

Creio ser oportuno informar a seus leitores que J. Wasth Rodrigues, destacado como desenhista/historiador, cometeu certas liberalidades não apenas ao desenhar o cavalo. As construções que aparecem ao fundo do selo Ex-Libris, por exemplo, são uma fusão de Pátio do Colégio com Largo de São Francisco.

JOSÉ CARLOS CAFUNDÓ

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Durante vinte anos pratiquei hipismo e especialmente adestramento, uma das modalidades na qual fui campeã paulista. Na minha opinião, o cavalo redesenhado pelo Estadão não está condizente com a posição do cavaleiro. Esse novo cavalo seria um animal bem montado, independentemente da raça. Pois no cavalo bem montado as pernas e as mãos do cavaleiro conduzem o animal quanto às andaduras e à colocação de cabeça, patas, garupa etc… Coisa que não acontece com esse senhor Bernard Gregoire. As mãos estão distantes da boca do cavalo, uma ocupada com o berrante e a outra apoiando os jornais. O cavalo antigo está nitidamente em andadura de passo, ou passo solto, à vontade, enquanto o homem anuncia o jornal. Note as rédeas soltas, a cabeça com o chanfro avançado e a andadura em quatro tempos. É mais condizente com a atividade do cavaleiro em anunciar o jornal. Se o cavalo é manga-larga ou não é difícil saber. Todos os cavalos têm as três andaduras. O pintor Wasth Rodrigues, que tão bem retratou fardas militares de cavalaria, também pintou belíssimos cavalos em formação militar, ao trote. Provavelmente todos os cavalos pintados por ele eram da raça misturada, também conhecida como piquira, que é o que tínhamos por aqui no século passado.

HELOISA FIGUEIREDO

Trânsito

Moro na Avenida dos Bandeirantes desde março de 1964, quando a via ainda se chamava Rua da Traição e era cortada pelo córrego de mesmo nome. Hoje, às vésperas de completar 51 anos de idade, vejo com satisfação a melhoria no trânsito local. No entanto, devemos questionar: será que essa situação se manterá quando o pedágio do Rodoanel começar a ser cobrado? Como o passado da Avenida 23 de Maio nos mostra, a resposta provavelmente será “não”. Ali, o trânsito só melhorou depois da proibição do tráfego de caminhões. As autoridades municipais e estaduais devem proibir a circulação desses veículos na Bandeirantes. Essa é a única forma de mantermos o benefício que o trecho sul do Rodoanel nos trouxe e, futuramente, não ficarmos com a sensação de que tudo não passou de mais um sonho em ano eleitoral (“Agora dá para engatar a terceira”, 14 de abril).

LÉO STAMPACCHIO

Não é só o novo trecho sul que é mal sinalizado. A única vez em que peguei o Rodoanel, pelo trecho oeste, eu me perdi numa das bifurcações, pois não havia placa indicativa. E a licitação para placas e faixas na nova porção do anel vai começar agora, depois da inauguração? Cadê o planejamento?

MARCIA FERREIRA

Terraço Paulistano

Há poucos dias adquiri a minissérie Presença de Anita, em que Mel Lisboa era uma atriz iniciante, no teatro, no cinema e na televisão. Sua interpretação foi épica para uma história que exigia da artista ao mesmo tempo despudor, jeito de menina, de mulher vivida e com atitudes mórbidas. Quem viu a minissérie uma ou mais vezes vai lembrar como ela idolatrava tanto a boneca espanhola como o tal de Armando, seu primeiro amante. Mel, você toma uma ótima decisão em deixar a Globo. A emissora não deu o devido valor ao seu grande talento. Siga em frente. Espero que, além de teatro, você faça cinema, pois outra Anita como a sua será muito, muito difícil mesmo (“Na Globo, não me davam trabalho”, 14 abril).

FABIO CESAR MUNIZ

Mistérios da Cidade

Fiz parte da equipe de artistas que, supervisionada pelo inglês Walter Kershaw, criou o Mural Brasil em 1983 (“O muro de Higienópolis”, 14 de abril) e fiquei emocionada ao constatar que, após 27 anos, a obra foi agraciada com restauro, iluminação e reinauguração. É o devido reconhecimento de seu valor artístico pela Fundação Armando Álvares Penteado, celeiro de artistas.

CELIA BORATTO

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