Impossível não se emocionar com a reportagem de capa sobre maus-tratos a animais (“Covardia sem punição”, 11 de setembro). Ao longo dos meus 65 anos já tive mais de trinta cachorros, todos recolhidos da rua, e que tiveram uma vida digna e confortável até perecerem por velhice. Atualmente tenho três cadelas (também recolhidas da rua), que são a alegria da minha casa. Sou favorável ao aumento da pena para os criminosos que maltratam animais. Como diz o aforismo: quanto mais conheço os homens, mais eu amo os animais. Claudio Terribilli
De alto impacto a capa, que chama atenção para o drama dos animais vítimas de maus-tratos. Fiquei tão tocada que precisei respirar fundo para consesguir ler a reportagem. E, ao lê-la, não consegui conter as lágrimas! Obrigada, VEJA SÃO PAULO, por defender tão nobre causa de quem não tem voz para falar por si próprio. Vera Lucia Alves
Passei a tarde do último sábado totalmente arrasada ao constatar até onde pode chegar a crueldade dos humanos para com os animais. Tenho cinco gatos, três deles resgatados da rua e vítimas de maus-tratos. Sempre digo que as pessoas podem não gostar dos animais, porém não têm o direito de maltratá-los. Fany Maria Granata Delalibera
Tenho tatuada nas costas uma frase do filósofo Immanuel Kant: “Podemos julgar o coração de um homem pela forma como ele trata os animais”. Mesmo sabendo da existência de pessoas de má índole, eu me surpreendi com a excelente reportagem de VEJA SÃO PAULO. Sou defensora dos animais; precisamos lutar para colocar esses psicopatas na cadeia. Dulce Fernandes Moronn
Chorei ao ver os animais tão maltratados. Repugnante! Marisa Squarzoni Silveira
Esses covardes, de atitudes monstruosas, não deveriam estar na cadeia? Infelizmente, a certeza da impunidade favorece crimes vis como os mostrados na reportagem e que se repetem todos os dias. Priscila Narazaki Kosorus
Parabenizamos VEJA SÃO PAULO pela reportagem, que toca no grave problema dos crimes de crueldade contra animais. No Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal recebemos cerca de quarenta denúncias diárias de atos indescritíveis, mas não temos nenhuma estrutura para fazer frente ao grave problema. Precisamos de mais comprometimento do poder público. Em primeiro lugar, porque a crueldade não é aceitá-vel, seja qual for a vítima. Em segundo, porque não são raras as vezes em que aqueles que infligem dor aos animais como um “treino” acabam se voltando contra os seres humanos. Se queremos uma sociedade menos violenta, temos de cortar o mal pela raiz. Sônia Fonseca
Adorei a capa e a matéria da revista: uma nação só poderá ser melhor quando os animais forem respeitados e bem tratados. O único ponto de que discordo é quando se diz para ligar para a polícia ou ir a um posto policial. Outro dia fui ao 15º DP, na Rua Dr. Renato Paes de Barros, no Itaim Bibi, fazer uma denúncia de um gato que fica abandonado e trancado numa casa no bairro. Os policiais disseram que não poderiam fazer nada. Saí de lá frustrada; já sabia que era assim e só queria confirmar. Sônia Pirrongelli
Em relação à história do cachorro Chumbinho, contada na reportagem de capa de VEJA SÃO PAULO, gostaria de dizer que a responsabilidade sobre o animal é toda minha, que sou protetora independente e fiz o resgate em Cotia em parceria com Luisa Mell. Na revista afirmou-se que todo o tratamento já havia sido pago por doações, porém a clínica formalizou por e-mail na segunda (9) uma cobrança de mais de 5 000 reais em relação ao Chumbinho e ao labrador também citado na matéria. Meu trabalho tem o nome de Patinhas de Rua na internet. Sempre ajudo animais abandonados, e consigo continuar com meu ofício por meio de doações voluntárias. A quem puder ajudar agradeço muito. Meu e-mail é patinhasderua@gmail.com. E gostaria de dizer também que acabei adotando o Chumbinho e, assim que acabar o tratamento, ele vai vir morar comigo, ser muito bem cuidado e ter um final feliz. Emanuele Silva Matias
Foi muito gratificante ler esta matéria tão benfeita sobre maus-tratos a animais. Trabalhar pelo bem-estar animal é uma luta bastante solitária, já que na maioria das vezes as autoridades lidam com esse tema com indiferença e cinismo. É emocionante saber que a popula-ção está começando a se importar. A reportagem me deu ânimo e forças para continuar. Jennifer Schiele
O formidável déficit de vagas em creches na cidade de São Paulo retrata, na verdade, a grandiosidade da metrópole (“Uma fila com mais de 136 000 crian-ças”, 11 de setembro). Além disso, é uma triste e preocupante realidade. Por isso, é preciso meditar sobre o presente e o futuro da capital. Daí a indagação: até quando poderemos conviver com o tamanho e o atual crescimento desordenado da população de São Paulo? Não seria o caso de criarmos novos polos de atração e de desenvolvimento, na tentativa de desafogar a cidade? É interessante lembrar que a nossa qualidade de vida já está totalmente prejudicada, sendo que significativa parcela dos nossos impostos é direcionada para programas sociais. Isso porque a demanda e as dificuldades são imensas. E, ao que parece, tal situação não terá fim. Até quando? Francisco Antonio Bianco Neto
Com tristeza li na Vejinha sobre o fechamento do restaurante Tatou (“Um ponto de 5,5 milhões de reais”, 11 de setembro). Nunca fui uma patricinha e hoje, com mais de 60 anos, vou sentir muita falta do Tatou, lugar que frequentei por anos com a minha família. Íamos para almoçar ou comer aquela torta deliciosa de damasco. São Paulo perdeu uma esquina charmosa. Gerda Nageli
Entre “O silêncio vale ouro” e “Quem cala consente”, qual é o melhor provérbio que o bom-senso sugere neste caso? (“E o vento levou o Valentino…”, 11 de setembro). Gosto muito do primeiro e o pratico, mas, em se tratando de invasão de privacidade, o segundo me parece mais apropriado. As datas e o enredo do texto não condizem com a realidade. O início do fim aconteceu algumas semanas antes da data implícita no texto, o que fez com que os convites de casamento nem sequer tivessem sido impressos. Não há motivos para expor mais detalhes da vida íntima de um casal publicamente. Aprendizado do episódio: “Menos é mais” e, focando o verbo “ser” em vez do verbo “ter”, o vento acaba não levando nada. George Niemeyer
Perfeita a crônica desta semana (“A graça do footing”, 11 de setembro) mostrando um fato real, que vivi nos anos 50 em Corumbataí, interior de São Paulo. Só quem passou pelo footing sabe a importância, a seriedade e a ansiedade de esperar pelos sábados à noite para participar, como bem disse o autor, daquele desfile, daquela paquera. Lá pelas 7 da noite, moças e rapazes vestiam seu melhor traje, e a paquera seguia por quase três horas. Nivaldo José Chiossi
Fiquei surpresa com a matéria “Projeto de gringo” (11 de setembro). Sou arquiteta e trabalho em um escritório que desenvolve todos os tipos de projeto, e, acredite se quiser, eles não são neoclássicos (como se esse fosse o único tipo de arquitetura que os escritórios brasileiros sabem produzir). Tenho certeza de que esses arquitetos estrangeiros são bons profissionais, mas me pergunto: se eles não têm formação no Brasil, quem assina os projetos? Quem assina as responsabilidades técnicas? São sempre fruto de uma “parceria”? Nós, arquitetos, aprendemos na faculdade que essa responsabilidade é muito importante e aprendemos também a projetar para o nosso país. Eu pelo menos não quero viver em uma cidade que quer ser Dubai quando crescer, com seus prédios de grife duvidosos. Beatriz Paixão
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