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Cartas sobre a edição 2319

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 16h03 - Publicado em 3 Maio 2013, 16h37

Crime

Enquanto a sociedade pede a redução da maioridade penal para alcançar os jovens menores de 18 anos que, em razão da impunidade, vêm barbarizando famílias e matando sem dó nem piedade, os doutores matam suas companheiras cientes de que, após uma confissão, conseguirão responder por seus crimes em liberdade (“Ciúme, frieza e covardia”, 1º de maio). Por aí se vê que não adianta muito mexer na idade, o que resolve é o endurecimento da lei, com aplicação de penas duras àqueles que matam e depois confessam seus crimes com a maior cara de pau. Do jeito que está, o bandido se sente protegido e a sociedade é punida por ser correta e honesta. Izabel Avallone

A reportagem demonstra que, independentemente da esfera social, há despreparo de homens e mulheres para uma união estável de companheirismo, respeito e — o principal de uma relação — amor. Cesar Lunardi

Hiromi foi minha secretária no Lloyds Bank. Pessoa amável e gentil, muito prestativa. Tive com ela excelente relações pessoais, assim como minha esposa, Cassia, que manteve contato com ela por todos esses anos. Ficamos muito chocados com sua morte. Nada justifica um comportamento violento e iníquo, que depois busca cobrir de mácula o comportamento da vítima para se sustentar. Antonio Aresta

Como seria se esse monstro odiasse a Hiromi Sato, já que confessou que era louco por ela? Sinto bastante medo de ter de conviver com mais um assassino confesso solto por aí. Joana Margareth Hirsch

As palavras da capa da Vejinha serviriam também para o caso da dentista que foi assassinada em São Bernardo do Campo de forma inominável. O que mais precisa acontecer para o estado brasileiro acordar e entender que, para ter direitos, o indivíduo tem de cumprir deveres? E quando ele vai parar com esse cinismo de se passar por defensor dos direitos humanos junto à comunidade internacional enquanto os criminosos fazem o que querem e nos exterminam? Reinaldo do Nascimento

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Nenhum casal deve deixar um problema de ciúme atingir um ponto irreversível. Se o diálogo acabar, o fim será mesmo o cemitério. Kaled Baruche

Conheci Hiromi Sato há mais de quarenta anos, quando cursávamos o antigo ginasial. Confesso que não entendia muito bem seu relacionamento com Sergio Gadelha. Ela, uma pessoa doce, independente, começou a trabalhar cedo, solidária com amigos e parentes, e foi participante ativa de entidades sem fins lucrativos. Era uma das aglutinadoras de uma turma de amigos que se reúne desde aquela época. Ele, rude, letrado mas mal-educado, egó-latra, insuportável quando bebia. E como bebia. Jamais imaginamos que ele lhe tiraria a vida dentro de casa, com tamanha crueldade. O assassino confesso Sergio Gadelha, que espancou Hiromi Sato até a morte, merece punição exemplar. Que a Justiça seja implacável. E rápida. Kei Marcos Tanaami

Estamos diante de um psicopata que precisa ser tratado medicamentosamente por psiquiatra e fazer psicoterapia. Nilce Badaró Martins

Com muita dor pela perda da minha irmã, uma pessoa com tamanha alegria e luz própria, escrevo indignada para dizer que o autor desse crime hediondo não é um velhinho incapacitado que precisa ser mantido em prisão domiciliar. Idoso nada — terrivelmente cruel e assustador, isso sim. Oferecemos a ele o nosso convívio, apesar do modo grosseiro de lidar com as senhoras, mas em respeito a Hiromi, e o acolhemos em nossas comemorações. Que a Justiça seja feita. Tenho fé em Deus, ele não. E ela já está com os anjos! Tomi Sato

Transporte

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Na reportagem “Os carros pagariam a conta” (1º de maio), os especialistas esqueceram de propor uma solução que afetaria cerca de 3 milhões de carros. São veículos velhos, em mau estado de conservação, como este que fotografei (abaixo). Sem documentos e com os seus impostos e tributos atrasados, eles rodam e congestionam as ruas da cidade. A frota atualmente é de 7,4 milhões de veículos, segundo o Detran. Se tirassem os irregulares sobraria a metade. Seria uma solução! Oslaim Brito

Continua o erro clássico do gestor sem visão. Organizar a cidade com transporte público de qualidade nem pensar, mas afetar toda uma cadeia produtiva, isso sim é ser visionário. A cidade não anda por causa do pífio investimento no sistema metroviário. Ubiratã Caldeira

Peruqueira

Em abril, recebi o diagnóstico de câncer de mama e com ele a notícia da quimioterapia e queda dos cabelos (“Força na peruca”, 1º de maio). Procurei a Nilta Perucas e fui atendida pela funcionária Heloisa com um profissionalismo e um carinho extremo, pelo que quero agradecer. Nilta, na minha história de cura, vocês fizeram a diferença, obrigada. Ah, a minha peruca recebeu o nome de Manoela. Lucimara Mazarini Pouza

Meu nome é Mirela Janotti e sou escritora de Força na Peruca. Trata-se de um livro autobiográfico sobre a minha experiência com um câncer de mama. Um relato otimista e altoastral. Vi com alegria a coincidência de uma reportagem com o mesmo título na Vejinha e gostaria de parabenizar Nilta Murcelli pelo importante trabalho que levanta a autoestima das pessoas. Mirela Janotti

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A Opinião do Leitor

Aleluia! Parece que não estou sozinho nessa minha cruzada contra menores criminosos. Na seção Opinião do Leitor (1º de maio), uma alma iluminada escreveu para a redação com ideias das quais compartilho há bastante tempo. Parabéns, senhor Martin Jacques Cavaliero. Paulo Roberto Maia

Concessionária responsável pelo recolhimento de resíduos na Zona Sul e em parte da Zona Leste, a EcoUrbis gostaria de esclarecer sobre a foto enviada por Tatiana Inatomi e publicada na seção Opinião do Leitor (24 de abril), mostrando lixo acumulado na Avenida Bosque da Saúde. A empresa foi até lá e constatou que comerciantes locais não respeitam os horários de coleta no endereço — realizada às 9 horas das segundas, quartas e sextas — e utilizam um canteiro no entroncamento da avenida com a Rua Caramuru para depositar sacos com material orgânico e outros tipos. Os próprios comerciantes informaram aos profissionais da EcoUrbis que foram orientados por um agente da Prefeitura Municipal de São Paulo a não utilizar mais aquele ponto para esse fim. Aparentemente, eles continuaram ignorando, pois um saco de 100 litros foi encontrado no calçamento no dia 21 de abril (um domingo). A EcoUrbis fará uma panfletagem na região com informações sobre a periodicidade da passagem do caminhão de recolhimento. Walter de Freitas, Superintendente de Operações da EcoUrbis

Matthew Shirts

Tenho a sorte de trabalhar ali perto e passar todos os dias pelos endereços mencionados na crônica “A Liberdade é pop” (1º de maio). Pena você não ter caminhado até o viaduto da Galvão Bueno ou da Rua da Glória para admirar as quaresmeiras que ainda estão floridas. Já foram mais, em março, mas assim mesmo mostram um pouco da beleza da natureza brasileira no bairro oriental. Celina Luvizoto

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A crônica inflamou ainda mais nossa ansiedade. Aguardávamos um bom fim de semana para ir à Liberdade. Lá fomos nós. Filhos, noras, eu e parentes que em São Paulo residem. Todos com o passaporte da felicidade. Parece mágica! A feira, as lojas, as galerias, as carpas do Jardim Oriental, o yakissoba do Bentô House, as pedras do Ho Kin Do, o tofu do Towa, a conversa posta em dia entre muitos sorrisos… E cá estamos nós de volta à Praia Grande após um dia fora do calendário. Hebe Gomes Dorado,

NOTA DA REDAÇÃO

O advogado Sergio Gadelha conseguiu na segunda-feira (29) autorização judicial para cumprir prisão domiciliar dentro da clínica Aliança Terapêutica, em Salto de Pirapora, cidade a 130 quilômetros da capital. especializada em tratar alcoólatras e outros dependentes químicos, a clínica tem 2 mil metros quadrados ao ar livre, com piscina, academia de ginástica e campo de futebol. Com o argumento de que seu cliente está “abalado emocionalmente”, o advogado de defesa Átila Pimenta Coelho Machado conseguiu que Gadelha fique nessa clínica por tempo indeterminado. Pela crueldade do crime, esse caso já rende uma disputa na Justiça. “Quero reverter essa decisão”, afirma a promotora Solange Azevedo Beretta da Silveira, que entrou com uma ação revogatória. O argumento de Solange é que não foi apresentado nenhum parecer médico comprovando que Gadelha necessite de cuidados especiais. “ele deveria voltar ao 31º DP, na Vila Carrão.”

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