Cumprimento a jornalista Adriana Farias, de VEJA SÃO PAULO, pela excelente e oportuna reportagem sobre Loemy (“Cinderela às avessas”, 26 de novembro). Como psiquiatra, constato que há um longo caminho a percorrer do ponto de vista das políticas públicas para que realidades como a dela não se multipliquem. Com a última capa, a publicação presta um primoroso serviço também a pais, mães, educadores, psicólogos e psiquiatras. A sociedade necessita de relatos assim para ter a dimensão precisa do que a dependência química representa. Leonardo Maranhão, diretor clínico da Clínica Médica Assis
Oxalá o esclarecedor e ponderado artigo a respeito da jovem dependente de drogas na Cracolândia desperte a atenção de muitos leitores para o assunto. Assim, o esforço das jornalistas atingirá a verdadeira missão profissional, que é a função social. Padre Rubens Carvalho, Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Muito triste e comovente a história. Indiferentemente de o usuário ser bonito ou feio, o crack está ceifando vidas e devastando famílias. Faltam alertas para os jovens de que a maconha de hoje é a cocaína de amanhã e o crack da semana que vem. Muitas vezes, esse é um caminho sem volta. Deborah Kitasato
Sinceramente, não me comovi com o drama da ex-modelo. Mudaria de opinião se ela fosse uma pessoa que realmente tivesse batalhado pela carreira e, por esses acasos que a vida traz, caiu nas drogas. Mas não foi assim. Alezinha Roldan
É claro que uma pessoa como ela precisa de ajuda. No entanto, os usuários são os financiadores do tráfico e da violência contra a sociedade e a própria família. A decisão do uso de drogas foi dela. As consequências vão para ela. Sergio Mello
A revista mostra mais uma vez um problema recorrente que aflige e assola São Paulo. Infelizmente, o poder público não toma medidas de efeito para extirpar esse mal da sociedade. Quando age, suas medidas são ineficazes e, dentro de pouco tempo, deixam de surtir os resultados esperados. Até quando? Eduardo Pereira
As dificuldades para tentar salvar as pessoas envolvidas com drogas são enormes. Vide há quantos anos profissionais como Ronaldo Laranjeira trabalham nesse assunto. Gostaria de comentar ainda um trecho do primeiro parágrafo: “nas vielas, traficantes observam tudo, sentados, mesmo com uma base instalada da Guarda Civil Metropolitana e com carros da Polícia Militar passando pela área”. Por que somente a mídia ou nós, transeuntes que passamos por ali, assustados,vemos essas coisas? Judith Fullen
Engraçado, todo mundo que está na Cracolândia precisa de ajuda, mas como ela é modelo, bonita, loira e de olhos verdes, sai na capa da revista. Tamires Ribeiro
Acho que a matéria no fundo tem o intuito de mostrar que essa droga pode atingir qualquer um, tanto o morador de rua, pobre e feio, quanto o rico e as mulheres lindas, como Loemy. Está na hora de o governo resolver encarar e ajudar essas pessoas que perderam o discernimento, o sentido da vida. Luana Garrido
Tem de chocar mesmo. Se a revista pusesse uma pessoa “comum” na capa, a matéria ia passar despercebida. A lição que fica para a gente é que qualquer um pode se envolver com as drogas. E todos precisam de ajuda. Converse hoje com o seu filho. Amanhã pode ser tarde. A atenção que as crianças não recebem em casa elas recebem na rua. Rivael Santos
Ela é doente. Essa doença chama drogadição. Ela não escolhe classe social nem cor da pele. Graças a Deus, Loemy está pedindo ajuda. Já está dando o primeiro passo para sua cura. Silvia Piola
Das ruas para uma clínica de recuperação
Depois da publicação da reportagem da capa da última edição sobre o drama da ex-modelo Loemy nas ruas da Cracolândia (“Eu preciso de ajuda”, 26 de novembro), vários leitores e instituições escreveram à redação oferecendo algum tipo de auxílio. No fim da tarde da segunda (24), o apresentador Rodrigo Faro gravou uma entrevista com a jovem para o seu programa na Record. Logo após, postou uma foto do encontro em seu perfil numa rede social (ao lado). A produção de Faro levou Loemy a um hotel no centro e se comprometeu a custear o tratamento para a ex-manequim se livrar da dependência das drogas. A transferência dela para uma clínica particular ocorreu na noite da quarta (26). Sua mãe, Elizabeth Marques, veio do interior de Mato Grosso para acompanhar o processo.
Chegar aos 89 anos com a vitalidade e a consciência de Dona Felicidade é o sonho de todo ser humano (“Garfo, faca e alegria”, 26 de novembro). Abel Pires Rodrigues
Em 2014, o comércio não teve o desempenho desejado em vendas. Isso ocorreu em todos os centros comerciais, não é exclusividade dos Jardins (“Good bye Jardins, 26 de novembro). Além disso, neste ano tivemos por aqui diversos lançamento sde flagships. Ou seja: as grifes têm preferido o bairro para uma experiência diferenciada de marca e de ativação com seu principal público. Na reportagem em questão, a jornalista cita apenas Riachuelo, quando ainda tivemoso lançamento das novas Animale, Frattina, Audi Lounge, Bento Store, Chez Oscar, Havaianas, Dudalina, Isolution, Lush, Rosa Chá, Recco, Picchi Restaurante, Bistro L’Entrecôte d’Olivier, Trash Chic e Ben & Jerry’s. Rosangela Lyra, presidente da Associação dos Lojistas dos Jardins
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