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Campo de Marte terá 3º maior parque municipal

A área é alvo de disputa judicial entre o Município e a União desde 1958

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 jul 2017, 12h10 - Publicado em 22 jul 2017, 11h59

Por Estadão Conteúdo.

A gestão do prefeito João Doria (PSDB) e o governo do presidente Michel Temer devem assinar no dia 7 de agosto um acordo que transfere parte da área do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, para a construção de um parque municipal, que deve ser o terceiro maior da cidade, e de um museu aeroespacial. 

O acordo foi fechado ontem (21/7) durante reunião do prefeito com o ministro da Defesa, Raul Jungmann. A área do Campo de Marte é alvo de disputa judicial entre o Município e a União desde 1958. A Prefeitura já ganhou a posse no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas o processo ainda está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

“Depois de 60 anos, o Campo de Marte terá sua destinação requalificada para um parque”, afirmou Doria, que já havia anunciado a intenção de construir um parque na área próxima à Marginal do Tietê no primeiro encontro com Temer após ter sido eleito prefeito, em outubro de 2016. 

Segundo Doria, a negociação envolvendo a transferência da área para a Prefeitura está dividida em três fases, mas apenas a construção do parque e do museu já está fechada. A possível desativação do aeroporto do Campo de Marte, o quinto maior do País com cerca de 430 mil passageiros por ano, ainda será discutida futuramente.

O futuro parque do Campo de Marte terá 401 mil metros quadrados, o correspondente a 20% do terreno, e ficará ao lado da pista de pousos e decolagens, em uma área com remanescentes de Mata Atlântica e campos de futebol usados por moradores. O cronograma com as datas de início e conclusão da construção do parque será anunciado em agosto. Já o museu aeroespacial deve aproveitar o acervo do museu que era mantido pela empresa aérea TAM.

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Administrado pela Infraero, o Campo de Marte foi inaugurado em 1929 em terreno municipal. Com a derrota de São Paulo na Revolução Constitucionalista de 1932, a área foi tomada pelo governo federal. Após o fim do governo do presidente Getúlio Vargas, em 1945, a Prefeitura começou a cobrar a devolução da área, medida que ainda aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal, após recurso da União.

 

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