Mostras de Camille Kachani e Luiz Hermano têm forte apelo visual
Obras dos artistas ocupam as galerias Thomas Cohn e Nara Roesler, respectivamente, no Jardim Europa
Dois artistas da atualidade, ambos radicados em São Paulo, estão em cartaz com instigantes trabalhos em espaços vizinhos na Avenida Europa. As individuais de Camille Kachani e Luiz Hermano, respectivamente nas galerias Thomas Cohn e Nara Roesler, estabelecem comunicação imediata e enchem os olhos dos espectadores.
Nascido no Líbano, Camille traz nove criações. Na série, ele dá amplitude a elementos insignificantes ou repulsivos do cotidiano — fósforos queimados, um mosquito, duas moscas, uma lagarta, um tubo de pasta de dentes, um sabonete e peças de um brinquedo Lego. Com 2,5 metros de comprimento, o rato feito de pelúcia sobre resina e fibra de vidro, aço e epóxi impressiona. Camille também empregou mármore, silicone, lona, plástico, nanquim e madeira nas outras esculturas.
Divulgação
A mosca de Camille Kachani: de pelúcia
Em ‘Rio de Contas’, o cearense Luiz Hermano ocupa as paredes da Nara Roesler com nove trabalhos de arame, lindos emaranhados pontilhados por materiais como aço, resina, peças de bijuteria eletrônicos. Vistos de longe, chamam atenção pelos efeitos de movimento e, em alguns casos, pelo colorido. De perto, revelam um minucioso labor.
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