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Câmara Municipal aprova CPI que investiga Feira da Madrugada

Circuito reúne cerca de 4 200 comerciantes e está em processo de revitalização desde fevereiro do ano passado sob um consórcio

Por Thaís Oliveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 Maio 2017, 19h38 - Publicado em 23 Maio 2017, 21h34

A Câmara Municipal dos Vereadores aprovou nesta terça (23) a criação de uma CPI para investigar possíveis irregularidades na Feira da Madrugada, no Brás. O circuito reúne cerca de 4 000 comerciantes e está em processo de revitalização desde janeiro do ano passado.

O pedido do vereador Adilson Amadeu (PTB) pretende analisar se as condições do contrato estão sendo cumpridas. Segundo ele, há indícios de duplicidade de boxes e vendas de armas de fogo no local, além de denúncias e reclamações por parte de comerciantes contra o Consórcio Circuito de Compras São Paulo S.A, responsável pelas reformas no local. “Eles pagam uma taxa mensal de cerca de 900 reais e não estão vendo nada ser feito. As pessoas sofrem represálias, teve gente que até apanhou lá dentro”, disse.

Amadeu alega ainda que alguns comerciantes teriam erguido boxes em uma área irregular do entorno conhecida como “Oscar Freire”, cujos aluguéis variam de 8 000 a 30 000 reais. Ele defende que os representantes sejam chamados para prestar esclarecimentos. “Estou enviando às subprefeituras da Sé e da Mooca um laudo com todas essas informações.”

O contrato orçado em 1,5 bilhão foi formalizado durante a gestão Haddad (PT) e prevê a construção de um shopping para abrigar as lojas. Considerado o maior da América Latina, o espaço terá cheche, Poupatempo e um terminal com 315 vagas para ônibus.

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Outro lado

De acordo com o gestor financeiro da empresa, Bruno Guedes, as mudanças previstas no contrato estão sendo acontecendo sem quaisquer irregularidades. Desde o início do projeto, foram implementados gestão de limpeza e remoção de lixo, além da instalação 550 câmeras que operam 24 horas.

O Circuito de Compras São Paulo amarga um prejuízo mensal de 700 000 reais, em parte pela inadimplência de metade dos comerciantes. “Pegamos um projeto nota 0, hoje temos um nota 6. Ainda está longe do ideal, mas é uma evolução marcante”, cita. A administradora promete iniciar a transferência dos boxes para um shopping provisório no prazo de dois meses. O prédio definitivo deve ser entregue em 2019.

A respeito dos rumores de que alguns comerciantes estariam pagando preços fora de mercado por espaços maiores, a gestão informa que essas lojas representam menos de 1% do total e que, nesses casos, a cobrança é feita por metro quadrado (360 reais/m²) conforme a normas do Termo de Permissão de Uso (TPU) da prefeitura.

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