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Buenos Aires: guia para encontrar as melhores lojas e produtos

Com a valorização do real, 400 000 paulistanos devem encher suas malas nos comércios de ruas, shoppings e outlets da capital argentina neste ano

Por Manuela Nogueira, de Buenos Aires
Atualizado em 2 jan 2017, 17h23 - Publicado em 12 nov 2010, 22h40

Buenos Aires está exatamente ao ponto. Ou melhor, a punto, como dizem os portenhos. A terra das parrillas, dos vinhos malbec e dos alfajores nunca esteve tão saborosa. Em novembro, a temperatura sobe e o clima fica ideal para caminhar por suas quadras planas, cheias de praças e jardins. Mas o que faz deste o momento ideal para uma visita é de ordem econômica: 1 real está valendo 2,3 pesos, a melhor cotação da última década.

+ Veja mapa com todas as lojas de Buenos Aires

Por isso, ao lado de assistir a um jogo do Boca Juniors no tradicional estádio La Bombonera, admirar a arquitetura de inspiração europeia e provar um suculento ojo de bife, entregar-se às compras na capital argentina se transformou em um programão. Isso com passagens aéreas a partir de 900 reais (ida e volta) e menos de três horas de voo.

“Tudo aqui é muito mais barato que em São Paulo”, surpreendeu-se a advogada Julia Rabinovici, em sua segunda visita ao local. Ela comprou vinhos, objetos de antiguidade e roupas. “No Brasil, gastaria 50% a mais nesses produtos.”

Segundo a Secretaria de Turismo portenha, o país que mais envia visitantes a Buenos Aires é justamente o Brasil. Estima-se que 400 000 paulistanos devam visitar a cidade ao longo deste ano. Os brasileiros representam nada menos que 36% de todos os viajantes. Para efeito de comparação, a nação que ocupa o segundo lugar, o Chile, contribui com quase 9%. Tem mais: somente no primeiro semestre, consumimos 440 milhões de reais na cidade, um crescimento de 59% em relação ao mesmo período de 2009.

“Por causa dos preços interessantes, esta é a quarta vez que venho”, conta a consultora de moda Geni Ribeiro. “Os estilistas e as marcas locais são o que mais me atrai aqui.” Como ela, os brasileiros já representam 50% dos clientes da Juana de Arco, loja hype da estilista Mariana Cortés, em Palermo Soho. Também são maioria no outlet da Nike, em Villa Crespo, e na loja chiquérrima da Ermenegildo Zegna, na Avenida Alvear. E um último aviso: ninguém precisa se arriscar no portunhol. Na hora de vender, nossos hermanos entendem português muito bem.

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DICAS ESPERTAS

AEROPORTO

Os voos descem em Ezeiza, a 22 quilômetros (ou 50 minutos) do centro. Uma corrida de táxi até os hotéis daquela região custa, em média, 56 reais. Para quem viaja sozinho e para casais, uma boa opção é pegar o ônibus executivo da Manuel Tienda León (www.tiendaleon.com.ar), que cobra 19,50 reais e deixa os passageiros no Terminal Madero (Avenida Madero, esquina com a Plaza San Martín).

AGÊNCIAS

Mais de vinte agências de viagem vendem pacotes para Buenos Aires. Eles incluem passagem aérea, hospedagem, traslado e city tour. Antes de fechar o negócio, a dica é comparar a qualidade do hotel. Algumas agências são: Agaxtur (3067-0900, www.agaxtur.com.br, 1 120 reais por pessoa, de sexta a domingo); CVC (2191-8911, www.cvc.com.br, 1 700 reais por pessoa, de sexta a domingo); Fenix (3120-7200, www.fenixtur.com.br, 1 200 reais por pessoa, de sexta a domingo); e TAM Viagens (3274-1313, 0800 555200, www.tamviagens.com.br, 1 400 reais por pessoa, de sexta a domingo).

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HOSPEDAGEM

Para escolher seu hotel na capital argentina, consulte o www.booking.com. As diárias costumam ser mais baratas quando a reserva é feita pelo site, parceiro da maioria das hospedagens portenhas. Nele é possível ver fotos, descrições e descontos de cada estabelecimento.

SEGURANÇA

Assim como muitas metrópoles, Buenos Aires sofre com problemas de criminalidade. Valem, portanto, as mesmas recomendações conhecidas por quem mora em São Paulo: evite exibir joias, relógios caros e câmeras chamativas. Em restaurantes, fique atento às bolsas. Cuidado com celulares e carteiras em ruas lotadas como a Calle Florida. Um crime que tem se tornado comum na capital argentina é o roubo dentro de hotéis. Por isso, guarde documentos e dinheiro no cofre.

TÁXI

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Por causa do preço vantajoso, os táxis são o meio de transporte preferido pelos turistas. A tarifa é composta de uma bandeirada de 2,50 reais e um adicional de 25 centavos a cada 200 metros. Algumas empresas de radiotáxi são: City Tax (4585-5544), Radio Taxi Blue (4777-8888) e Taxi Premium (4374-6666).

■ O DDI da Argentina é 54 e o código de Buenos Aires, 11.

MI PLATA QUERIDA

ALFÂNDEGA

Quem viaja de avião para o exterior pode gastar no máximo 500 dólares em compras — sobre o excedente cobra-se 50% de imposto. Boa notícia para os viajantes: desde outubro, celulares, máquinas fotográficas, relógios, roupas, sapatos e cosméticos não entram mais nessa cota.

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CÂMBIO

O melhor negócio para os brasileiros, geralmente, é trocar dinheiro na Argentina. Ao chegar a Buenos Aires, a reportagem de VEJA SÃO PAULO comparou as tarifas do Banco de La Nación (www.bna.com.ar, ☎ 4480-0241) com as do Global Exchange (www.globalexchange.es, ☎ 0800-345-1313), ambos em Ezeiza. O primeiro usava uma cotação em torno de 15% mais barata.

CARTÃO DE CRÉDITO

Ele é útil, mas tem duas desvantagens. A primeira é a incidência de IOF, de 2,38% sobre o total dos gastos. Outra é o risco de flutuação do câmbio — no dia do fechamento da fatura, o valor é convertido para dólares e, só então, para reais.

TAX FREE

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Repare nas lojas que têm o selo Tax Free na vitrine. Elas participam do programa que reembolsa o turista pelos impostos pagos em produtos locais. Na loja, peça o comprovante do Tax Free, que deve ser apresentado com a nota fiscal e carimbado no aeroporto — o guichê fica no térreo, entre os das empresas aéreas. Em Ezeiza, é preciso ir também a outro balcão, no 2º andar, para resgatar seus créditos, em forma de desconto na fatura do cartão.

ATENÇÃO AOS GOLPES

Turistas costumam ser vítimas de troca de notas válidas por frias. Muitas vezes, a fraude é cometida por taxistas, casas de câmbio extraoficiais e pequenos comerciantes. Fique atento nessas ocasiões e procure andar com dinheiro trocado.

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