Foi por um triz. Na última quarta, um avião bimotor modelo King Air derrapou ao abortar uma decolagem no Aeroporto de Congonhas. Só não caiu na Avenida Washington Luís porque foi contido por um muro de concreto. Nenhuma das três pessoas a bordo sofreu ferimentos graves, mas o incidente ressuscitou o fantasma da maior tragédia da aviação brasileira: em julho de 2007, um Airbus da TAM não freou durante o pouso e atingiu um prédio, matando 199 pessoas. Muito se falou sobre como evitar novos pesadelos em um aeroporto com 494 vôos diários que transportam quase 36.500 passageiros – e diante de uma avenida por onde chegam a passar 9.000 veículos por hora. O número de vôos foi reduzido, mas ainda faltam área de escape e piso especial que possa reter melhor as aeronaves.