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Ativistas se manifestam contra ursos polares no Aquário de São Paulo

Ambientalistas querem que os dois espécimes mantidos na instituição no Ipiranga sejam devolvidos à natureza

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h50 - Publicado em 31 Maio 2015, 13h17

Aurora e Peregrino são os únicos ursos polares do Brasil. Vivem no Aquário de São Paulo, no Ipiranga, na Zona Sul, desde dezembro. Nem bem foram apresentados ao público, em 14 de abril, passaram a atrair, além de visitantes, a atenção de ativistas.

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Pelo menos uma vez por semana, a ONG Aliança Internacional do Animal (Aila) coloca manifestantes na frente do local, munidos com cartazes e megafone, pedindo que os ursos sejam devolvidos à natureza.

“Estamos nos preparando para processá-los. Eles estão querendo denegrir nossa imagem”, afirma o proprietário do Aquário, Anael Fahel. “Por que não vão protestar também no zoológico, onde tem leão, girafa e outros animais selvagens?”

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A fundadora da Aila, Ila Franco, diz que, “mesmo com a melhor das intenções, jamais o aquário poderá dar o mínimo para as necessidades do animal”. “Não é correto ensinar as pessoas que é normal e educativo confinar animais selvagens, exóticos ou outros em cativeiro”, afirma. “Logo ficarão doentes e fatalmente morrerão.”

As negociações para a vinda de Aurora e Peregrino começaram há mais de um ano. Eles chegaram em dezembro, sob empréstimo de um zoológico russo. Fahel precisou cumprir uma série de exigências burocráticas e técnicas para viabilizar o processo.

No Brasil, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) normatiza a construção de recintos para animais em cativeiro. Os espaços são avaliados por comissão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

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Aquário de São Paulo
Aquário de São Paulo ()

“O Aquário de São Paulo entregou todas as documentações pertinentes e ajustou suas estruturas”, diz Carolina Lorieri Vanin, coordenadora de Biodiversidade e Recursos Naturais do Centro de Fauna Silvestre em Cativeiro do Centro de Fauna Silvestre da pasta.

O recinto dos ursos mede 1 500 metros quadrados, enquanto o Ibama exige 300 metros quadrados para cada casal. Tem neve artificial, temperatura e luz controladas e muita água. Há suspeitas de que a fêmea esteja prenhe – significa que, em breve, pode nascer o primeiro urso polar no país. Se vierem filhotes por aí, uma maternidade já está pronta, anexa ao recinto.

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Hoje, são encarados como aliados para estratégias de conservação, para que seja estabelecida política pública da gestão da fauna e biodiversidade nos estados e no Brasil.

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