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Juíza diz que não se arrepende de ter libertado assassino de Glauco

Para rádio, Telma Aparecida Alves falou que Carlos Eduardo Sundfeld Nunes não deve ficar preso por muito tempo

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 14h08 - Publicado em 2 set 2014, 12h41

A juíza Telma Aparecida Alves disse que não se arrepende de ter libertado Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o “Cadu”, assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas, em 2010, em Osasco. Para a rádio Bandeirantes, ela afirmou que não mudaria a sua decisão se tivesse que julgar o caso novamente.

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“Claro que não. Uma coisa não tem nada com a outra. Ele foi julgado e foi absolvido. Quando o juiz paulista o absolveu, ele disse: ‘ele é louco, ele não sabe o que faz, vai ser aplicada uma medida de segurança’, que nada mais é que tratamento psiquiátrico.”

Telma acredita ainda que Cadu não deve ficar preso por muito tempo. “O juiz pode manter ele detido para fazer exames. Ele pode ficar internado, mas é provisório. Recuperou, infelizmente, volta a ser tratado em liberdade.”

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Cadu foi preso em Goiânia nessa segunda-feira (1). Segundo a Polícia Civil, ele e um outro homem estavam em um Honda Civic roubado. Os dois são suspeitos de terem matado o proprietário do veículo.

Eles também são apontados como autores de uma tentativa de homicídio durante um assalto. A vítima segue internada em estado grave, segundo a Polícia Civil de Goiânia.

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Cadu estava em liberdade desde agosto de 2013, quando foi diagnosticado como doente mental e liberado pela Justiça de Goiás.

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Cartunista

Em 2010, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes invadiu a igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, e matou o cartunista e o filho dele. Após fugir, ele foi detido na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, quando tentava chegar no Paraguai.

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Laudo divulgado na época constatava que Cadu sofria de esquizofrenia paranoide, impossibilitando ele de perceber a gravidade de seus atos. Ele ficou internado em uma clínica psiquiátrica em Goiânia, onde recebeu alta médica em 2013.

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