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André Sturm: em defesa do próprio cinema

A luta pela permanência do Cine Belas Artes na Consolação

Por Alvaro Leme, Leonam Bernardo e Ricky Hiraoka
Atualizado em 5 dez 2016, 17h30 - Publicado em 29 dez 2011, 12h40

No início do ano, quando André Sturm, proprietário do envelhecido e descuidado Cine Belas Artes, anunciou que teria de abandonar a esquina da Consolação com a Avenida Paulista por não ter condições de arcar com o aumento de aluguel exigido pelo proprietário do imóvel, dentro das leis de mercado, muitos cinéfilos (que já nem frequentavam as apertadas salas do complexo) entraram em pânico. Passeatas e protestos virtuais foram organizados para tentar manter o estabelecimento aberto.

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Em março, o Belas Artes encerrou suas atividades. “Fiquei feliz com a mobilização popular”, diz Sturm. Em novembro, a última tentativa de mantê-lo funcionando no mesmo endereço acabou. O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) negou o pedido de tombamento, o que permite que o dono do prédio faça o que bem entender com ele. “Sou fã dos cinemas de rua e ainda acredito que o Belas Artes possa voltar a funcionar naquele prédio da Consolação. Caso não consiga, já tenho em vista dois locais para reabri-lo.”

Apesar desse contratempo, Sturm vê 2011 como um bom ano. “Deixei a Secretaria de Cultura para assumir a direção do Museu de Imagem e do Som (MIS), um lugar que frequento desde a adolescência. Além disso, comecei a esboçar o roteiro para meu terceiro longa-metragem.”

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