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Professor de academia é detido com anabolizantes ilegais

Segundo a polícia, o fisiculturista Johnny Cortes, de 27 anos, admitiu vender as substâncias sem registro para frequentadores do treino

Por Mariana Rosário
Atualizado em 27 dez 2016, 16h29 - Publicado em 28 jul 2016, 20h12

O fisiculturista Johnny Cortes, de 27 anos, foi detido na última terça (26) acusado de revender anabolizantes ilegais. O caso aconteceu na região de São Mateus, na Zona Leste da capital.

Johnny estava em uma Tucson com a namorada, a veterinária Nathalia Kumio, e um amigo, o soldado do Exército Edson Feola. Dentro do veículo havia 300 pílulas de metandrostenolona, de origem paraguaia, e mais seis frascos de anabolizantes importados.

De acordo com o boletim de ocorrência, Cortes disse no momento da abordagem que pretendia repassar os produtos ilegais na academia em que trabalha como professor (apesar de não ter concluído a faculdade de educação física). Ele citou o endereço da casa onde teria adquirido os produtos e acompanhou os policiais até lá. No local, os agentes encontraram dezenas de frascos e embalagens para separação das substâncias. Os irmãos Antonio Rodrigo Biondi e Reginaldo Giacon Biondi foram presos em flagrante.

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Edson Feola e Nathalia Kumio foram liberados após prestar esclarecimentos no 49º DP de São Mateus. Eles foram identificados no boletim de ocorrência apenas como testemunhas do caso. Johnny Cortes será investigado pela venda de produtos sem registro e está em liberdade.

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SOLDADO DO EXÉRCITO

Procurados pela reportagem de VEJA SÃO PAULO, Nathalia Kumio e Johnny Cortes não foram localizados. Carlos Alberto Cortes, pai de Johnny, disse em sua casa, na região da Freguesia do Ó, que o filho não usava bombas e que se prejudicou por tentar ajudar colegas. “Ele ficou muito assustado com o que aconteceu, ainda nem consegui conversar com ele”, conta. 

O proprietário da academia Corpus Life (citada no boletim de ocorrência), que também fica na Freguesia do Ó, Diego dos Santos, disse que Johnny é um frequentador esporádico do local. ” Ele não vendia nada aqui, e, se eu descobrisse algo assim, teria chamado a polícia”, afirma. Na academia Peck Deck (citada por Feola em conversa com VEJA SÃO PAULO), na mesma região, funcionários confirmaram que o fisiculturista é um dos matriculados, mas apenas como aluno.

Feola disse a VEJA SÃO PAULO: “Nós estávamos perdidos e os policiais pararam o carro. Mas eu não tenho nada a ver com esses anabolizantes, não uso. Estava no lugar errado, na hora errada”, conta o soldado do exército.

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Johnny1

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