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Alfabetização de alunos será avaliada na capital paulista

Prova fará parte de um "pacote" de avaliações que serão aplicadas aos estudantes na rede municipal neste ano

Por Estadão Conteúdo
28 jun 2017, 08h48

A Prefeitura de São Paulo vai avaliar, anualmente, o nível de alfabetização dos estudantes da rede pública municipal. A prova será aplicada para os estudantes do 2º ano do ensino fundamental a partir do segundo semestre deste ano, e terá como objetivo medir o desempenho dos alunos em Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática.

A reportagem apurou que a prova fará parte de um “pacote” de avaliações que serão aplicadas aos estudantes na rede municipal neste ano, cujos custos aos cofres públicos ainda não foram estipulados. A Prova São Paulo, que mede anualmente o desempenho dos alunos de 3.º ao 9º ano nas disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa e Ciências da Natureza será retomada. Os alunos farão a prova entre os dias 18 e 20 de outubro.

O principal objetivo do exame, a ser produzido por uma empresa especializada em avaliações ainda não contratada, será fazer uma análise externa das escolas da rede para a proposição de políticas públicas que melhorem o desempenho de seus estudantes.

A avaliação havia sido suspensa em 2013 pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), que à época decidiu ter como parâmetro somente os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), avaliação produzida pelo governo federal de dois em dois anos que considera os resultados da Prova Brasil, aplicada somente aos alunos de 6º e 9º ano do ensino fundamental. A gestão petista considerava que a prova é cara – custou 6 milhões de reais na última edição, de 2012 – e os dados não estavam sendo usados no planejamento escolar, além de ter problemas de metodologia.

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A gestão João Doria (PSDB) também vai aplicar, pela primeira vez uma prova semestral, que terá a participação de 322 800 alunos do 3º ao 9º ano, com todas as disciplinas do currículo. A ideia é que, com os resultados, a pasta possa repensar o planejamento pedagógico dos colégios ao longo do ano letivo. Também haverá a aplicação de questionários para pais e educadores para contextualizar a escola com outros fatores sociais e econômicos.

Entram ainda no “pacote” de avaliações a Prova EJA, para jovens e adultos, que será totalmente digitalizada, e um simulado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para alunos da fase final da educação básica – a rede municipal atende somente oito escolas nessa fase.

Para o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Ocimar Alavarse, o mais importante é que os gestores públicos e as escolas se apropriem do resultado das pesquisas. “O grande problema da avaliação é o que fazer com seus resultados. Você não emagrece só por subir na balança. O desafio é manter o envolvimento de professores e gestores”, afirma. De acordo com Alavarse, a vantagem da Prova São Paulo, em relação à Prova Brasil, é que os resultados são divulgados mais rapidamente.

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