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Alexandre Borba: o técnico da seleção

Paulistano treina jogadores para participaram de campeonatos virtuais

Por Flora Monteiro
Atualizado em 5 dez 2016, 17h05 - Publicado em 16 jun 2012, 00h51

Figura indispensável em praticamente todas as modalidades esportivas, o técnico também está presente nos jogos eletrônicos. E, em ambos os casos, esse profissional muitas vezes costuma ser um “ex-atleta”. É o que acontece com o paulistano Alexandre Borba, que, após oito anos disputando partidas de “Counter-Strike”, começou a coordenar uma equipe em 2007. Em fevereiro deste ano, foi mais adiante e criou a autoproclamada “seleção brasileira de games”.

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Mesmo sem uma confederação oficial para legitimá-lo, o grupo se reúne para treinar e participar de campeonatos, sob a batuta de Borba. “Eu oriento sobre as estratégias a utilizar durante os confrontos e, se necessário, peço um tempo para conversar com o time”, conta. Além disso, o empresário paga cerca de 1.500 reais por mês aos jogadores durante os períodos de competição e arca com os custos das viagens.

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Hoje o projeto engloba os jogos “Counter-Strike” e “StarCraft”. A partir do segundo semestre, vai incluir também “Fifa Soccer” e o jogo on-line “League of Legends”. Para financiar o negócio, Borba fechou parcerias com empresas do setor, que passaram a exibir suas logomarcas no uniforme da trupe. “Já obtive 500.000 reais e, até o fim do ano, pretendo chegar a 1 milhão”, afirma. Entre os projetos está a inauguração de um “centro de treinamento”, no bairro do Paraíso, com doze computadores.

Outro plano é chegar a vinte integrantes até dezembro (atualmente são cinco). Entre eles está Bruno Fukuda. O estudante já conquistou dois torneios internacionais e acumulou mais de 40.000 reais em premiações nos últimos cinco anos. “Chego a distribuir autógrafos quando vou a países onde o ‘Counter-Strike’ é popular, como a China”, diz. Neste sábado (16), na Suécia, a seleção inicia a disputa de um mundial do game: em 2007, Borba e Fukuda foram campeões do mesmo evento.

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