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Alckmin culpa preço da energia pelo aumento na tarifa de transporte

Governador disse que custo da energia elétrica, definido pelo governo federal, é o grande responsável pelo reajuste dos bilhetes de ônibus, trem e metrô

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h45 - Publicado em 30 dez 2015, 17h28

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu nesta quarta (30) o reajuste nas tarifas de trem, metrô e ônibus em São Paulo. Segundo ele, o aumento no preço da energia elétrica, definido pelo governo federal, pesou na decisão. “Mesmo com o aumento de quase 70% no custo da energia elétrica este ano, o reajuste (da tarifa) ficou bem abaixo da inflação”, disse Alckmin. Os bilhetes unitários, de R$ 3,50, vão passar para R$ 3,80, a partir do dia 9 de janeiro (leia mais aqui).

“Fizemos um grande esforço para ter um reajuste menor que a inflação e manter aquelas tarifas que não tiveram reajuste”, disse Alckmin. Segundo os números apresentados por ele, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 10,49% e o reajuste nas tarifas é de 8,5%. Os bilhetes 24 horas, mensal, semanal e o madrugador – para uma faixa específica de horário – não serão reajustados, de acordo com o governador. “Temos ainda um grupo grande que não paga tarifa, todo mundo acima de 60 anos, pessoas com algum tipo de deficiência, desempregados e estudantes de menor renda.” Os beneficiários de gratuidades somam mais de 50% dos usuários.

Alckmin explicou que o reajuste é definido em conjunto com a Prefeitura de São Paulo em razão do bilhete que utiliza também o serviço de transporte coletivo municipal. “Com o bilhete único, a pessoa pode usar o trem, o metrô e o ônibus, então o sistema é partilhado, por isso precisa sempre ter um entendimento entre o município e o Estado”, disse.As tarifas dos ônibus da Empresa Metropolitana dos Transportes Metropolitanos (EMTU) terão reajuste variável conforme os trechos percorridos. O último reajuste nas tarifas de ônibus, trem e metrô foi dado em janeiro deste ano, elevando o bilhete único de R$ 3,00 para R$ 3,50.

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