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Grupo agride imprensa em ato de professores em São Paulo

Um câmera do SBT e a repórter Michelle Barros, além de um produtor e um câmera da Rede Globo, estavam envolvidos na confusão

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h33 - Publicado em 24 abr 2015, 21h39

Cerca de setenta pessoas com camisetas pretas e adesivos da Apeoesp (sindicato dos professores) cercaram e agrediram profissionais que faziam a cobertura da manifestação dos docentes na tarde desta sexta (24), na região central de São Paulo. Um câmera do SBT que reagiu ao ser atingido por sacos de lixo na cabeça foi jogado no chão, recebeu chutes e teve seu equipamento quebrado. A repórter Michelle Barros, um produtor e um câmera da Rede Globo foram perseguidos por três quarteirões e se esconderam num bar para não serem agredidos. A Apeoesp e a PM afirmam que o grupo era de black blocs.

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A confusão começou quando o grupo cercou os três profissionais da Globo na Praça da República. Michelle e sua equipe tentaram sair do local, enquanto os manifestantes acompanhavam, gritando: “A verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura”. Os ânimos foram se exaltando e o cerco aumentou.

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Assustados, os profissionais entraram em um bar na esquina das ruas Vicente de Carvalho e Aurora. Ao perceberem que outros câmeras estavam filmando, o grupo passou a jogar sacos de lixo nos profissionais, dando início a uma confusão generalizada que durou vinte minutos.

Um câmera do SBT foi atingido na cabeça e atirou uma cadeira contra os manifestantes. Ele foi derrubado no chão e agredido com chutes e pontapés. Sua câmera foi destruída. Outros dois câmeras também tiveram os equipamentos quebrados. Neste momento, sindicalistas chegaram afirmando que o grupo não fazia parte da manifestação e era formado por black blocs, informação que foi confirmada pela PM. Os sindicalistas da Apeoesp ajudaram a imprensa a sair do local.

A Tropa de Choque estava na Praça da República e não se deslocou para acompanhar a confusão. Segundo um policial que não quis se identificar, eles não puderam sair do posicionamento porque o objetivo era evitar a depredação do patrimônio público.

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