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Agentes penitenciários antecipam greve em presídios de São Paulo

Nove unidades prisionais foram paralisadas no estado neste domingo (19); ato visa reivindicar maior segurança no trabalho

Por Com Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h15 - Publicado em 19 jul 2015, 21h17

Nove unidades prisionais foram paralisadas em São Paulo neste domingo (19). Em clima de tensão, agentes penitenciários decidiram antecipar a greve da categoria, inicialmente marcada para a próxima quarta (20).

Funcionários de sete unidades do complexo Campinas-Hortolândia, do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Americana e da penitenciária de Valparaíso congelaram as atividades. Com exceção deste último presídio, a visita de familiares ficou suspensa neste fim de semana. Apenas ali os presos ficaram dois dias sem tomar banho de sol.

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A greve visa protestar contra o assassinato de Rodrigo Ballera Miguel Lopes, de 33 anos, que trabalhava no CDP de Campinas e foi morto a tiros na quinta (16), e o espancamento de outros quatro agentes (do CDP-4 de Pinheiros e da penitenciária de São José dos Campos).

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O estado já contabiliza oito mortes de agentes penitenciários em 2015. De acordo com os líderes sindicais, os crimes são praticados por determinação do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que domina os presídios paulistas.

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), Daniel Grandolfo, os presos perderão o direito a alguns serviços a partir de segunda (20). Apenas o atendimento em emergências médicas e a alimentação serão mantidos. “Estão suspensas as entregas de jumbo [alimentos e outros pertences levados pelos parentes], de Sedex e também a transferência de detentos”, afirmou.

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Ainda segundo Grandolfo, a paralisação do fim de semana não teve interferência do sindicato. “Esta antecipação é um exemplo de como anda o clima dentro dos presídios. Os agentes estão revoltados com a insegurança”, disse.

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Os agentes reivindicam que o governo cumpra os acordos feitos com a categoria no ano passado, como o pagamento de bônus salarial, que não foi feito, e a retirada de processos disciplinares administrativos contra 32 grevistas.

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Além disso, eles reivindicam a reposição da perda inflacionária, em torno de 7%, e maior segurança no trabalho, como o chamado acautelamento (autorização para uso de coletes à prova de bala e armas fora do horário do trabalho).

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