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O que andam falando no Aeroporto de Cumbica

Descubra o que as pessoas andam falando no Aeroporto de Cumbica

Por Fernanda Nascimento
Atualizado em 5 dez 2016, 18h44 - Publicado em 26 jun 2010, 00h18

+ Confira o que andam falando em outros lugares de São Paulo

— É melhor eu ligar para minha esposa. Tanta demora só significa uma coisa: um rombo no meu cartão de crédito no free shop.

Homem aparentando 30 anos, para o amigo, no portão de desembarque.

— Vó, pede para a moça falar meu nome também!

Menina de aproximadamente 3 anos, depois de um anúncio da Infraero chamando um passageiro.

— Como está o jogo?

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— Pior que a pelada que rola no meu clube aos domingos.

Resposta de um homem de cerca de 30 anos a um senhor que acabara de se acomodar perto de uma televisão que transmitia o jogo entre Inglaterra e Argélia (0 a 0).

— Mãe, pode me empurrar no carrinho?

— Não, não é permitido correr aqui.

— Não tem balanço nem pode correr? Por que a gente veio?

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Menina de uns 7 anos, sentada no carrinho de carregar bagagem, para a mãe.

— Como você cresceu!

— Isso é óbvio, tio. Você deveria se impressionar caso eu estivesse do mesmo tamanho.

Menino de cerca de 11 anos, para o tio, no desembarque.

— Só quero tirar uma foto, sem aquela coisa de “nunca mais vou lavar a mão depois de tocar neles”. Não sei nem o voo nem o horário, nem sequer tenho certeza se eles vão chegar hoje. Mas nem sou fã, só vim ao aeroporto porque gosto de passear.

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Garoto de 20 anos, vestido todo de preto, há sete horas esperando a possível chegada da banda gótica italiana Lacuna Coil.

— Vó, por que eles estão falando desse jeito?

Garoto de 8 anos, sobre os parentes recém-chegados, que falam espanhol.

— Quanto é esta mochila?

— Quinhentos reais.

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— Tudo bem, vou levar.

Conversa entre um vendedor e um estrangeiro, em inglês.

— Vamos? O carro está um pouco longe.

— Podemos tomar um cafezinho antes? Quero apagar da minha língua o gosto do café americano.

Homem de 40 anos, para o amigo que o recebeu no desembarque.

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— Já sei o que quero ser quando crescer.

— O quê?

— Manobrista de avião.

Garoto de uns 12 anos, para o pai, na janela de vidro com vista para o pátio de aviões.

— Eu deveria receber 10% só por deixar você explorar um estrangeiro desse jeito sem falar nada.

Homem de terno e gravata de cerca de 30 anos, que estava acompanhando o visitante.

— Eu também vou sozinha. Marido morreu, filhos trabalhando, netos na escola… Eu quero é viajar!

Senhora com mais de 70 anos, para outra mulher, no meio de um grupo prestes a embarcar em uma excursão.

— Vai treinando, e quem sabe até o fim da Copa você aprende a tocar esse negócio. Mas torça para o Brasil chegar à final, ou não vai dar tempo.

Mulher de 30 anos, para um homem da mesma idade que tentava, sem sucesso, tocar uma vuvuzela.

 

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