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Doria inclui ação anticrack no Plano de Metas

Prefeitura promete criar em quatro anos 2 000 vagas de atendimento a dependentes químicos na capital

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 11 jul 2017, 09h22 - Publicado em 11 jul 2017, 09h22

Após a crise envolvendo a Cracolândia, deflagrada em maio, a gestão do prefeito João Doria (PSDB) decidiu incluir o programa de tratamento de usuários de drogas no Plano de Metas (2017-2020). Agora, a Prefeitura promete criar em quatro anos 2 000 vagas de atendimento a dependentes químicos na capital, entre as quais 970 vagas de acolhimento em repúblicas e albergues, 500 vagas em leitos hospitalares de desintoxicação e 100 vagas em residências terapêuticas.

A versão final do plano foi entregue nesta segunda-feira (10), na Câmara Municipal de São Paulo, depois de passar por consulta popular. “A inclusão do tema reforça o compromisso da Prefeitura de São Paulo em enfrentar o problema do uso abusivo de psicoativos”, diz o texto.

“Para atingir a meta, houve a inclusão do projeto Redenção, também em função das sugestões feitas pelos munícipes”, afirma a gestão Doria no texto final do Plano de Metas. Em relação ao plano apresentado pelo prefeito no fim de março, foram feitas seis alterações, sendo uma retirada, três acréscimos e duas modificações de metas.

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Além das vagas para usuários de drogas, Doria incluiu no plano a meta de reduzir em 15% (156 649 toneladas) a emissão de CO², em 50% (37 toneladas) a emissão de material particulado, e em 40% (1 999 toneladas) a emissão de NOx pela frota de ônibus municipais até 2020 e a de melhorar a classificação de São Paulo no Mapa de Insegurança Alimentar de Média para Baixa.

Durante o período de consulta pública, a Prefeitura recebeu 23 953 sugestões, maior participação popular desde que a elaboração de um programa de metas tornou-se obrigatória, em 2008. A meta retirada foi a que previa a mobilização de 5 000 voluntários na cidade. Além das alterações em metas, projetos e linhas de ação, a gestão Doria incluiu novos elementos no plano, como a regionalização das propostas e orçamento de cada projeto. A falta de metas por região da cidade era uma das críticas das entidades que monitoram a gestão pública, como a Rede Nossa São Paulo.

Com a regionalização das metas, será possível cobrar, por exemplo, a quantidade prevista de vagas em creches em cada uma das prefeituras regionais de São Paulo.

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