SP Arte chega à sétima edição com 89 galerias
Feira ocupará neste ano até o 2º andar do Pavilhão da Bienal, onde haverá instalações de grande porte
Cada vez mais estabelecida no mercado, a SP Arte chega à sétima edição dando mais alguns passos com o objetivo de se tornar a equivalente latino-americana de importantes feiras europeias, a exemplo da Arco (Espanha) e da Art Basel (Suíça). Neste ano, o público terá a chance de conferir estandes de 89 galerias, inclusive catorze estrangeiras — eram 79 em 2010 e 41 em 2005, ano da estreia. A criadora da SP Arte, Fernanda Feitosa, explica que o evento cresce conforme a visitação. “Não adianta colocar cinquenta novos participantes de uma vez se os espectadores não podem dar a mesma resposta no ritmo de vendas”, diz.
Há mais novidades, contudo. A principal delas: a ocupação do 2º andar do Pavilhão da Bienal. Ali ficam instalações de grande porte assinadas por Sergio Romagnolo e Luiz Zerbini, entre outros, além de uma sala de projeção de vídeos. No 1º piso, alguns expositores realizam pequenas individuais, caso da Galeria Jean Boghici, cujo espaço hospeda uma mostra de Antonio Bandeira (1922-1967). A lista completa de cerca de 2.500 obras reunidas inclui nomes do passado (Volpi, Torres García, Iberê Camargo) e do presente (Waltercio Caldas, Tunga, Marepe). Por fim, estão marcadas palestras no Auditório do MAM (200 lugares). Destaque para a conversa sobre coleções em museus, às 16h de sexta (13), envolvendo o curador Luiz Camillo Osorio, o diretor da Pinacoteca, Marcelo Araujo, e o diretor do MAC-USP, Tadeu Chiarelli. “Essa é a nossa maneira de estimular o debate artístico”, afirma Fernanda.