Possibilidade de novos atos golpistas coloca PM paulista em alerta

Além das sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário, vias de grande fluxo e refinarias estão sendo monitoradas

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
11 jan 2023, 13h28

Marginal Tietê é uma das vias que tiveram reforço no policiamento para conter possíveis atos golpistas — Marginal Tietê. (Rovena Rosa/Agência Brasil/Reprodução)

Diversas tropas da PM (Polícia Militar) estão reforçando o policiamento na cidade e no estado de São Paulo nesta quarta-feira (11) para conter possíveis atos golpistas. Sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário tiveram aumento na quantidade de equipes, bem como vias de grande movimento, tais como as marginais Pinheiros e Tietê, avenidas Bandeirantes e Aricanduva. As refinarias instaladas no estado também são alvo de atenção e mobilizam também efetivo da Polícia Rodoviária Federal.

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Autoridades do governo estadual afirmam que todos os 34 acampamentos que reuniam simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já foram desfeitos. Até as 13h, não havia nenhuma obstrução de vias na capital.

As tropas estão de prontidão para cumprir a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a todas as autoridades públicas que adotem medidas para evitar bloqueio de vias públicas ou rodovias. A determinação de Moraes atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) ante novas ameaças de atos antidemocráticos.

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O maior objetivo do governo paulista é o de evitar situações tais como a do último domingo, quando a Avenida 23 de Maio chegou a ser interditada por golpistas , no mesmo dia em que atos terroristas foram deflagrados em Brasília.

A PM paulista destacou dois pelotões inteiros de policiamento por motos para circular as vias de grande movimento da capital. Além disso, todo o efetivo da Comando de Policiamento de Choque está de sobreaviso.