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Leite pode ajudar na cura da gastrite?

A gastrite é um mal que atinge milhões de pessoas no mundo todo. Os tipos mais comuns encontrados por aí são a gastrite aguda, que normalmente é causada pela presença da bactéria Helicobacter pylori no estômago, e a gastrite nervosa, que está associada ao estado emocional do doente, quando o mesmo passa por situação de medo, irritabilidade […]

Por Andreza Monteiro
Atualizado em 25 fev 2017, 21h52 - Publicado em 29 set 2016, 17h46

gastrite

A gastrite é um mal que atinge milhões de pessoas no mundo todo. Os tipos mais comuns encontrados por aí são a gastrite aguda, que normalmente é causada pela presença da bactéria Helicobacter pylori no estômago, e a gastrite nervosa, que está associada ao estado emocional do doente, quando o mesmo passa por situação de medo, irritabilidade e ansiedade.

É comum ouvirmos falar de receitas caseiras que aliviam ou até curam a gastrite, na cultura popular. Uma delas é sobre a influência do leite no auxílio do processo de cura da doença. Por isso, conversamos com o doutor em gastroenterologia André Zonetti de Arruda, médico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, para sabermos se é mito ou verdade que o leite pode ajudar na cura da gastrite. Veja abaixo a explicação do especialista:

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“Bom, o primeiro ponto importante é definir o que é realmente a gastrite. Do ponto de vista médico, gastrite é uma inflamação do exame anatomopatológico da mucosa gástrica, frequentemente relacionado à infecção provocada pela bactéria H. Pylori (Helicobacter pylori) e com pouca relação com sintomas de dor epigástrica ou queimação. Já a população em geral define gastrite relacionando aos sintoma e à dor caracterizada como “queimação” na região epigástrica (superior do abdômen). A respeito do leite, posso dizer que ele não tem qualquer efeito anti-inflamatório no estômago e, consequentemente, não cura a gastrite. Mas por ser levemente alcalino (PH 6,8), tem uma capacidade de aliviar os sintomas. Como o PH gástrico é bem abaixo desse valor, a sua capacidade ‘tamponante’ é bastante limitada, ainda que possatrazer algum alívio momentâneo na sensação de queimação de maneira semelhante ao uso de antiácidos convencionais.”

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