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Que tipos de doença podem atingir a glândula tireóide? Como tratá-las?

  A doutora Ana Hoff, coordenadora de Endocrinologia no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, responde: Basicamente, podemos dizer que existem dois grupos de doenças que afligem a tireoide: Primeiro grupo – Distúrbios de função da tireoide que incluem o hipotireoidismo (deficiência) e o hipertireoidismo (excesso). O hipotireoidismo ocorre após a retirada ou destruição da […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 11h44 - Publicado em 25 Maio 2016, 15h16

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A doutora Ana Hoff, coordenadora de Endocrinologia no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, responde:

Basicamente, podemos dizer que existem dois grupos de doenças que afligem a tireoide:

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  • Primeiro grupo – Distúrbios de função da tireoide que incluem o hipotireoidismo (deficiência) e o hipertireoidismo (excesso). O hipotireoidismo ocorre após a retirada ou destruição da glândula tireoidina, neste último a causa mais frequente é a tireoidite autoimune, também chamada de tireoidite de Hashimoto. O hipertireoidismo pode ser decorrente de um nódulo “quente”, ou seja, um nódulo que é hiperfuncionante e produz muito hormônio tireoidiano. Uma outra causa comum de hipertireoidismo é um processo autoimune denominada Doença de Graves.
  • Segundo grupo – Distúrbios estruturais da glândula cujo problema mais comum é o nódulo tireoidiano – que tende a ser benigno em 95% dos casos e câncer em 5%.

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Sintomas:

  • Hipotireoidismo: Estão relacionados a “desaceleração” do organismo. Isto é, redução dos batimentos cardíacos, redução do metabolismo, prisão de ventre, dificuldade em concentração e memória, alterações dos cabelos e das unhas, irregularidade menstrual, aumento do colesterol, dores musculares e anemia.
  • Hipertireoidismo: relacionados a “aceleração” do organismo – taquicardia, perda de peso, insônia, nervosismo, ansiedade, aumento do apetite, aumento do hábito intestinal, perda óssea, arritmia,  fogachos etc.
  • Nódulo tireoidiano: geralmente não causa sintomas, exceto quando é hiperfuncionante (causando hipertireoidismo). O nódulo tireoide não-funcionante só causa sintomas quando é muito grande. Nestes casos pode causar dificuldade para engolir, dificuldade para respirar e rouquidão.

Tratamentos:

  • Hipotireoidismo: reposição com hormônio tireoidiano sintético chamado de levotiroxina (T4). Não recomendamos o uso do T3.
  • Hipertireoidismo: deve ser individualizado de acordo com a causa e os sintomas, podendo ser feito através de medicamentos anti-tireoidianos (que inibem a produção de hormônio), cirurgia ou iodoterapia.
  • Nódulo tireoide: é preciso avaliar se o nódulo é benigno ou maligno. Se benigno é feito o acompanhamento. Se maligno, o tratamento é cirúrgico seguido de iodoterapia se necessário.
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