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Ex-comissário, Alex Escobar diz ter vivido caso parecido ao do voo da Chapecoense

Antes de estrear no jornalismo, o repórter Alex Escobar atuou por quatro anos como comissário de bordo. Ele surpreendeu espectadores ao revelar, no programa Redação SporTV desta quarta (7), que viveu uma situação muito parecida com aquela que culminou na tragédia da Chape. + Foto de Letícia Sabatella em gravação de provoca polêmica na internet + Após eliminação, Globo volta […]

Por VEJA SP
Atualizado em 25 fev 2017, 20h44 - Publicado em 7 dez 2016, 16h50

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Antes de estrear no jornalismo, o repórter Alex Escobar atuou por quatro anos como comissário de bordo. Ele surpreendeu espectadores ao revelar, no programa Redação SporTV desta quarta (7), que viveu uma situação muito parecida com aquela que culminou na tragédia da Chape.

+ Foto de Letícia Sabatella em gravação de provoca polêmica na internet
+ Após eliminação, Globo volta atrás e dá nova chance a candidato do ‘The Voice’

De acordo com um comissário sobrevivente, o voo da Lamia previa ao menos um pouso para reabastecimento, mas o piloto seguiu até Medellín com um tanque só. Por telefone, o jornalista explicou que esse tipo de coisa é comum em voos fretados. “A companhia de fretamento muitas vezes não sabe quando vai ter um próximo voo, então por isso fazem essa prática de economizar combustível. Isso quase levou a minha vida e dos meus companheiros naquela oportunidade lá”

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“A gente fez um voo para Isla Margarita, na Venezuela, com passageiros a bordo, avião lotado. Na volta viemos pro Rio só a tripulação e, nessa volta, os comissários não sabiam, mas o nosso comandante, numa intenção de economizar, também não pôs combustível no avião para um voo alternado, que é como a gente chama” , contou. O piloto tentou pousar por duas vezes no Galeão, mas não conseguiu por conta do mau tempo.

“Depois saiu de dentro um companheiro nosso, mecânico que viajava com a gente, chorando. A gente perguntou, e ele relatou que havia um problema de combustível, o comandante não tinha colocado combustível para alternar.” Segundo ele, a situação ficou ainda mais difícil porque houve também uma discussão com a torre de outra pista próxima, que não queria liberar o pouso.

Apesar do susto, o avião conseguiu aterrissar sem danos . “A pista não era homologada para um avião daquele tamanho, enfim, era uma base aérea militar”

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Escobar falou também sobre as consequências à decisão irresponsável do comandante da aeronave. ”Nesse caso, ao abrir a porta do avião, entrou um oficial da Aeronáutica e perguntou quem tinha sido o responsável por aquilo. O comandante estava saindo da cabine, ele olhou para ele e falou: ‘olha, vou cuidar pessoalmente para que o senhor nunca mais pilote um avião de novo’. E, pelo que eu sei, ele não voltou a pilotar”.

Assista:
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