10 coisas que irritam (e MUITO) na novela ‘Amor à Vida’
O termômetro dos noveleiros indica: Amor à Vida, a novela das nove exibida na TV Globo, pode não ser uma decepção do tamanho de um Salve Jorge, mas ainda tem um caminho muito longo a percorrer se quiser ser comparado a uma Avenida Brasil. + A Fazenda 6: veja motivos para eliminar Ivo Meirelles ou […]
O termômetro dos noveleiros indica: Amor à Vida, a novela das nove exibida na TV Globo, pode não ser uma decepção do tamanho de um Salve Jorge, mas ainda tem um caminho muito longo a percorrer se quiser ser comparado a uma Avenida Brasil.
+ A Fazenda 6: veja motivos para eliminar Ivo Meirelles ou Denise Rocha
O folhetim escrito por Walcyr Carrasco, que começou com um vilão divertido e clima de suspense, hoje patina com uma trama que, cheia de furos e repetições, deixa saudades das maldades de Carminha.
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Mas chegou a hora da vingança. Para elencar tudo aquilo que nos irrita MUITO na novela (e não estamos falando apenas na interpretação do sertanejo Daniel para a música Maravida!), criamos um top 10. Sim, há ao menos dez razões para mudar de canal – ainda que as opções nas outras emissoras sejam… bem, isso é assunto para outro post.
Vamos lá?
10. Os cacoetes de personagens como Valdirene e Perséfone
A periguete interpretada por Tatá Werneck e a enfermeira tímida e virgem vivida por Fabiana Karla roubaram a cena nos primeiros capítulos. O problema foi que, a partir daí, elas passaram a viver situações que se repetem duas, três, infinitas vezes na trama. Valdirene sai à caça de famosos e Perséfone tenta perder a virigindade. Ok. Entendido. Podemos seguir em frente, Walcyr?
9. A falta de química entre Ninho e Paloma
A riquinha Paloma (Paola Oliveira) e o bicho-grilo Ninho (Juliano Cazarré) se conheceram no Peru e viveram uma louca paixão. Médica recém-formada, ela abandonou tudo para zanzar por estradas desertas na companhia de um sujeito que ganhava a vida… vendendo artesanato de vez em quando (!?). Ok, esse tipo de romance acontece. Mas foi preciso um esforço intenso de imaginação para acreditar na química entre os personagens.
8. Os diálogos explicadiiiinhos demais
Muita gente já notou esse tique de Amor à Vida, mas vale voltar a ele: as situações da trama são explicadas didaticamente, como se o público fosse incapaz de, ao menos de vez em quando, entender por conta própria as motivações dos personagens. Precisa?
7. O corta-não-corta-cabelo de Nicole
A polêmica em torno do corte de cabelo da personagem de Marina Ruy Barbosa virou uma espécie de novela dentro da novela. Chamem os roteiristas de A Origem! O autor disse ter atendido os pedidos do público e desistido de raspar os cabelos de Nicole, que sofre de um linfoma. Mas a atriz diz que está disposta a perder os fios ruivos. Raspar ou não raspar, eis a questão.
6. Por que Bruno não conta logo que encontrou o bebê no lixo?
Taí uma questão que intriga os espectadores da novela. Para encerrar toda a confusão que se criou com Paloma, por que o mocinho Bruno (Malvino Salvador) não admite logo de uma vez que encontrou a filha da protagonista numa lixeira? Facilitaria tudo, certo? Mas, possivelmente, deixaria Walcyr Carrasco sem assunto para mals algumas dezenas de capítulos.
5. A mocinha apática
Ok, o público costuma torcer pelos vilões. É normal. Os malvadões geralmente também são os mais engraçados e têm os melhores diálogos etc, mas Walcyr Carrasco parece ter tomado essa fórmula ao pé da letra quando decidiu transformar Paloma numa mocinha sem-sal. Difícil torcer por ela.
4. Leona Cavalli
Apaixonada por Bruno, a médica Glauce tem participação importante na trama. Mas, sempre que aparece em cena, a personagem parece ter caído no universo paralelo das caricaturas. Motivo: Leona Cavalli, a atriz que a interpreta, está sempre alguns tons acima dos outros atores.
3. O hospital muito louco
As ‘liberdades’ tomadas por Walcyr para retratar o cotidiano dos médicos do Hospital San Magno se mostram tão gritantes que enfermeiros fizeram um abaixo-assinado contra a novela (leia aqui). Estamos com eles. Na ficção, tudo é possível. Mas não custava nada dar uma pesquisada antes de escrever, não?
2. Daniel cantando ‘Vida, vida, vidaaaa’ na abertura
Eis uma unanimidade: a interpretação do sertanejo Daniel para Maravida, de Gonzaguinha, transformou a abertura da novela em piada nas redes sociais. Ainda estamos em dúvida se o pior momento é o verso “Vida, vida, vidaaaa” ou o fim do trecho, quando o cantor solta o gogó num infinito “Vidaaaaaaaa”. De quebrar taças de cristal.
1. Os bordões repetitivos do vilão Félix
Todos amam Félix, não? Hmm. Nem todos. O mais correto seria dizer que todos amavam o vilão interpretado por Mateus Solano. Ele é divertido? Sim. Mas repete tantas vezes os mesmos bordões exageradíssimos que já caiu no ridículo. Salgou a Santa Ceia, por exemplo, algumas milhares de vezes desde o primeiro capítulo. Originalidade, cadê?
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