No início da semana, uma pergunta deixou o país aflito: o novo Papa será brasileiro, italiano ou… David Bowie?

Enquanto os cardeais escolhiam o nome do sucessor de Bento XVI, revelado na tarde de quarta (13), a internet oferecia opções um tanto mais, digamos, inusitadas para o posto de pontífice. Veja algumas das montagens que se espalharam na rede e deixe sua opinião: se o Papa é pop, que astro deveria ser eleito no conclave?

Bowie, o Papa camaleônico (foto acima)

O cantor e compositor David Bowie já viveu tantos personagens que, para seus fãs, não seria surpresa se resolvesse investir no rock gospel. A Igreja ganharia mais nuances, sons e cores, mas seria impossível prever as decisões de Pio Bowie, o Imprevisível. Cada discurso aos fiéis teria forte repercussão nas redes sociais e em sites de música. Chances de ser eleito: tem um rebanho expressivo, mas ele renunciaria – já anunciou que não sairá em turnê este ano.

Bono, o Papa messiânico

O vocalista do U2 tem várias características que entusiasmariam os cardeais: adora fazer discursos para multidões, religião é um de seus assuntos preferidos e está sempre envolvido em causas humanitárias. A Igreja entraria em uma temporada de megaespetáculos bem-intencionados, com muito gelo seco e efeitos especiais. Chances de ser eleito: muitas, mas ele renunciaria por, como diz no refrão de um de seus sucessos, ainda não ter encontrado o que estava procurando.

Coringa, o Papa malvadinho

Quer manchetes um pouco mais palpitantes sobre o Vaticano? O Papa Coringa, saído diretamente do filme Batman – O Cavaleiro das Trevas, pode garantir discursos repletos de ironia e ações um tanto radicais – mais talvez necessárias – para fisgar os fiéis. Chances de ser eleito: poucas, mas ele renunciaria por considerar o ambiente do Vaticano sério demais.

Mestre dos Magos, o Papa cheio de surpresas

O mentor dos personagens da série Caverna do Dragão seria uma escolha surpreendente no conclave: personalidade sempre muito reservada, dada a sumiços ocasionais e mensagens cifradas, ele tem potencial para afinar o elo entre a Igreja e os nerds de todo o mundo. Os fiéis não entenderão os seus discursos, mas se sentirão um pouco menos perdidos quando ele aparecer. Chances de ser eleito: poucas, mas ele renunciaria de uma forma misteriosa, sem explicar o motivo.

Beyoncé, a Papa-star

Quem domina o mundo? Beyoncé! Se eleita, a rainha do pop-chiclete transformaria as missas em espetáculos repletos de coreografia e introduziria a dublagem nos discursos aos fiéis. A Igreja ganharia mais hits e uma aparência jovial, com livre acesso aos prêmios da MTV. Chances de ser eleita: poucas, mas ela renunciaria por não conseguir conciliar os compromissos do Vaticano com os horários das aulas de dança.

Oprah, ou: Poprah

A apresentadora de TV provou muitas vezes que tem coração grande: estava sempre chorando, comovida com as histórias tristes dos convidados, ou indicando obras edificantes da literatura universal. Obras de caridade? Muitas. Para a Igreja, ela seria uma mãe. Um tanto superprotetora, mas uma mãe. Chances de ser eleita: algumas, mas ela renunciaria por já ter se dedicado tempo demais ao showbusiness.

Sheen, o Papa politicamente incorreto

Cansado de pontífices sempre muito serenos e ponderados? Escolha Charlie Sheen. O ator, que saiu de uma temporada tumultuada no seriado Two and a Half Men e amarga um período de poucos holofotes, terá a chance de ver todos os seus pecados serem perdoados e, em retribuição, atrair fiéis nada convencionais à Igreja. Quebra de paradigma? Sim, como não? Chances de ser eleito: nenhuma, e ainda criaria um talk show on-line contra os cardeais que não votaram nele.

Belo, o Papa romântico

Regenerado de todas mancadas que cometeu, o pagodeiro já foi novamente aceito nas rádios e em programas de auditório. Daí ao Vaticano, o candidato acredita, será apenas um pequeno passo. A Igreja ganhará celebrações animadas com muito samba e churrasco na laje da Capela Sistina. As fiéis mais românticas se converterão em massa. Chances de ser eleito: poucas, mas ele renunciaria para não atrapalhar as gravações das próximas participações no programa Esquenta, de Regina Casé.

O Papa mais gato do mundo

Sucesso nas redes sociais, o Papa-gato atrairia uma nova onda de fiéis que curtem postar fotos de felinos no Facebook e ver vídeos engraçadinhos dos bichinhos no YouTube. Os animais finalmente teriam seus direitos totalmente reconhecidos e a Igreja ganharia mais bolas de lã e, claro, muita fofura. Mas cuidado: ele pode ser traiçoeiro. Chances de ser eleito: nenhuma, mas, diante dessa notícia, ele fará aquela carinha fofa de quem não está nem ligando para isso.

Messi, o Papa argentino

O primeiro Papa sul-americano seria um craque nos campos e teria potencial para conquistar fiéis boleiros no mundo todo. Neymar? Ganso? Não desta vez. O argentino Messi seria uma escolha para mudar todo o esquema tático da Igreja e marcar pontos decisivos para os religiosos. Chances de ser eleito: muitas, mas ele renunciaria para não perder a Copa do Mundo.

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